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Dólar tem 3ª alta seguida, com pregão de liquidez estreita

O dólar avançou 0,88%, a 3,2821 reais na venda, depois de oscilar entre a mínima de 3,2474 reais e a máxima de 3,2841 reais no dia

Dólar: em três pregões, o ganho da moeda norte-americana foi de 1,64% (leviticus/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 17h22.

São Paulo - O dólar fechou em alta sobre o real nesta segunda-feira, terceira sessão seguida de valorização, com investidores preferindo a cautela diante do contexto político ainda conturbado no Brasil e em meio à liquidez reduzida nos mercados globais devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos.

O dólar avançou 0,88 por cento, a 3,2821 reais na venda, depois de oscilar entre a mínima de 3,2474 reais e a máxima de 3,2841 reais no dia.

Em três pregões, o ganho da moeda norte-americana foi de 1,64 por cento. O dólar futuro subia por volta de 0,70 por cento nesta tarde.

"O contexto político continua sendo bastante desafiador. Temer ainda não foi capaz de convencer o mercado de que ele vai conseguir atravessar a tormenta e aprovar as reformas fiscais", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold, referindo-se ao presidente da República, Michel Temer.

Ruídos ligados à base aliada do presidente recém-empossado vêm alimentando a cautela nos mercados locais, que esperam cada vez mais impacientemente um sinal de força política que demonstre que o governo será capaz de colocar as contas públicas em ordem.

Em viagem à China no fim de semana, Temer afirmou que o governo deve anunciar em 13 de setembro o primeiro pacote de concessão de ativos de infraestrutura, mas não deu mais detalhes.

"O impeachment da (ex-presidente Dilma Rousseff) passou e não teve nenhuma grande compra de Brasil neste meio tempo, o que mostra que o assunto já estava precificado", comentou o operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

"Quem estava apostando numa queda maior do dólar percebeu que ela não seria tão grande no curto prazo e resolveu recomprar parte das posições", emendou ele, acrescentando que a política monetária também acaba influenciando o mercado de câmbio neste momento.

Na semana passada, o Banco Central não mexeu na Selic mas indicou que ela pode ser reduzida antes do esperado, em outubro, o que acaba tirando parte da atratividade dos ativos brasileiros.

Na terça-feira, o BC divulga a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e os investidores vão em busca de mais sinais sobre o rumo da taxa básica de juros, hoje em 14,25 por cento ao ano.

Nesta manhã, o BC vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

Texto atualizado às 17h22

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São Paulo - O dólar fechou em alta sobre o real nesta segunda-feira, terceira sessão seguida de valorização, com investidores preferindo a cautela diante do contexto político ainda conturbado no Brasil e em meio à liquidez reduzida nos mercados globais devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos.

O dólar avançou 0,88 por cento, a 3,2821 reais na venda, depois de oscilar entre a mínima de 3,2474 reais e a máxima de 3,2841 reais no dia.

Em três pregões, o ganho da moeda norte-americana foi de 1,64 por cento. O dólar futuro subia por volta de 0,70 por cento nesta tarde.

"O contexto político continua sendo bastante desafiador. Temer ainda não foi capaz de convencer o mercado de que ele vai conseguir atravessar a tormenta e aprovar as reformas fiscais", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold, referindo-se ao presidente da República, Michel Temer.

Ruídos ligados à base aliada do presidente recém-empossado vêm alimentando a cautela nos mercados locais, que esperam cada vez mais impacientemente um sinal de força política que demonstre que o governo será capaz de colocar as contas públicas em ordem.

Em viagem à China no fim de semana, Temer afirmou que o governo deve anunciar em 13 de setembro o primeiro pacote de concessão de ativos de infraestrutura, mas não deu mais detalhes.

"O impeachment da (ex-presidente Dilma Rousseff) passou e não teve nenhuma grande compra de Brasil neste meio tempo, o que mostra que o assunto já estava precificado", comentou o operador da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

"Quem estava apostando numa queda maior do dólar percebeu que ela não seria tão grande no curto prazo e resolveu recomprar parte das posições", emendou ele, acrescentando que a política monetária também acaba influenciando o mercado de câmbio neste momento.

Na semana passada, o Banco Central não mexeu na Selic mas indicou que ela pode ser reduzida antes do esperado, em outubro, o que acaba tirando parte da atratividade dos ativos brasileiros.

Na terça-feira, o BC divulga a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e os investidores vão em busca de mais sinais sobre o rumo da taxa básica de juros, hoje em 14,25 por cento ao ano.

Nesta manhã, o BC vendeu novamente a oferta total de até 10 mil swaps reversos, que equivalem a compra futura de dólares.

Texto atualizado às 17h22

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