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Dólar sobe para o maior valor desde julho de 2010

Além de romper a marca dos 88 ienes pela primeira vez em mais de 29 meses, o dólar sobe ante o euro, a libra e moedas ligadas a commodities da Austrália e Canadá

Às 11h (horário de Brasília), o dólar avançava para 88,35 ienes, de 87,25 ienes no fim da tarde de ontem (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 10h29.

Londres - O dólar avança para seu nível mais alto ante o iene desde meados de julho de 2010, estendendo o rali recente, e ganha terreno também em relação a outras moedas, após o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, sugerir, em ata publicada na quinta-feira (03), que seus esforços de estímulo podem ser retirados mais cedo do que se imaginava.

A ata da última reunião de política monetária do Fed revelou que os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) estudam quando devem interromper os programas de compras de bônus da instituição, com alguns defendendo a suspensão imediata dos estímulos e outros sugerindo que o esquema permaneça em vigor até o final do ano.

Além de romper a marca dos 88 ienes pela primeira vez em mais de 29 meses, o dólar sobe ante o euro, a libra e moedas ligadas a commodities da Austrália e Canadá, enquanto os participantes do mercado de câmbio discutem quanto tempo mais as ações de relaxamento monetário do Fed podem durar.

Segundo Christin Tuxen, analista sênior do Danske Bank, a ata "serviu para lembrar que o Fed começa a analisar o momento certo de deixar" o chamado relaxamento quantitativo.


A continuidade da força do dólar pode depender do relatório de emprego dos EUA referente a dezembro, que sairá na manhã desta sexta-feira (pelo horário de Brasília), visto que o Fed recentemente decidiu atrelar sua política de taxas de juros ao comportamento do mercado de trabalho norte-americano. Um número robusto de criação de empregos pode ser visto como um sinal de que o Fed encerrará a política atual antes do esperado.

A libra também é pressionada por dados que mostraram mais cedo que a atividade no setor de serviços do Reino Unido, o principal na economia local, teve contração pela primeira vez em dois anos em dezembro.

Já o euro, que chegou a ser negociado abaixo de US$ 1,30, atingindo US$ 1,288 na mínima do dia, amplia as perdas da sessão anterior, quando caiu mais de 1% em relação ao dólar.

Às 11h (horário de Brasília), o dólar avançava para 88,35 ienes, de 87,25 ienes no fim da tarde de ontem. O euro era negociado a US$ 1,3011, ante US$ 1,3049 ontem. A moeda única europeia, por outro lado, estava mais forte ante a divisa japonesa, subindo para 114,93 ienes, de 113,83 ienes. A libra caía para US$ 1,6016, de US$ 1,6110. As informações são da Dow Jones.

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A ata da última reunião de política monetária do Fed revelou que os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) estudam quando devem interromper os programas de compras de bônus da instituição, com alguns defendendo a suspensão imediata dos estímulos e outros sugerindo que o esquema permaneça em vigor até o final do ano.

Além de romper a marca dos 88 ienes pela primeira vez em mais de 29 meses, o dólar sobe ante o euro, a libra e moedas ligadas a commodities da Austrália e Canadá, enquanto os participantes do mercado de câmbio discutem quanto tempo mais as ações de relaxamento monetário do Fed podem durar.

Segundo Christin Tuxen, analista sênior do Danske Bank, a ata "serviu para lembrar que o Fed começa a analisar o momento certo de deixar" o chamado relaxamento quantitativo.


A continuidade da força do dólar pode depender do relatório de emprego dos EUA referente a dezembro, que sairá na manhã desta sexta-feira (pelo horário de Brasília), visto que o Fed recentemente decidiu atrelar sua política de taxas de juros ao comportamento do mercado de trabalho norte-americano. Um número robusto de criação de empregos pode ser visto como um sinal de que o Fed encerrará a política atual antes do esperado.

A libra também é pressionada por dados que mostraram mais cedo que a atividade no setor de serviços do Reino Unido, o principal na economia local, teve contração pela primeira vez em dois anos em dezembro.

Já o euro, que chegou a ser negociado abaixo de US$ 1,30, atingindo US$ 1,288 na mínima do dia, amplia as perdas da sessão anterior, quando caiu mais de 1% em relação ao dólar.

Às 11h (horário de Brasília), o dólar avançava para 88,35 ienes, de 87,25 ienes no fim da tarde de ontem. O euro era negociado a US$ 1,3011, ante US$ 1,3049 ontem. A moeda única europeia, por outro lado, estava mais forte ante a divisa japonesa, subindo para 114,93 ienes, de 113,83 ienes. A libra caía para US$ 1,6016, de US$ 1,6110. As informações são da Dow Jones.

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