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Dólar sobe ante real sob expectativa de menor intervenção

Ainda há expectativa de que o Banco Central vai reduzir ou encerrar suas intervenções diárias no câmbio a partir do meio do ano

Dólar: às 10h26, a moeda norte-americana subia 0,19%, a 2,2200 reais na venda (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 10h41.

São Paulo - O dólar tinha leve alta ante o real nesta sexta-feira, seguindo o movimento da véspera, ainda sob a expectativa de que o Banco Central vai reduzir ou encerrar suas intervenções diárias no câmbio a partir do meio do ano.

Às 10h26, a moeda norte-americana subia 0,19 por cento, a 2,2200 reais na venda, após subir 0,24 por cento na sessão anterior.

"Se o BC vai renovar o programa (de hedge cambial) ou não depende do nível do dólar. A 2,20 reais, ele não renova, a 2,30 reais, ele renova", disse o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo Abucater. "Mas ficou claro que o BC vai se defender contra a depreciação do dólar, com um olho no nível de 2,20 reais".

O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou na véspera que percebe "certo arrefecimento" na demanda por swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, a pouco mais de um mês do fim da atual fase de programa de leilões diários.

A declaração reforçou a percepção de que o BC não quer a moeda dos EUA abaixo de 2,20 reais, temendo impactos adversos sobre as exportações, apesar do alívio inflacionário trazido pelo dólar barato. Desde o início do abril, a divisa norte-americana tem oscilado entre 2,20 e 2,25 reais.

Nesta manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de swaps no leilão diário, todos com vencimento em 2 de fevereiro do próximo ano e volume equivalente a 198,4 milhões de dólares.

Também ofertou contratos para 1º de dezembro deste ano, mas não vendeu nenhum.

Em seguida, fará mais um leilão para rolar swaps que vencem em 2 de junho, com oferta de até 5 mil contratos. Até agora, o BC rolou pouco mais de 35 por cento do lote total, que corresponde a 9,653 bilhões de dólares.

No exterior, dólar atingia as máximas em três meses contra o euro, após dados fracos sobre a Alemanha intensificarem a pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) tome medidas expansionistas em breve.

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São Paulo - O dólar tinha leve alta ante o real nesta sexta-feira, seguindo o movimento da véspera, ainda sob a expectativa de que o Banco Central vai reduzir ou encerrar suas intervenções diárias no câmbio a partir do meio do ano.

Às 10h26, a moeda norte-americana subia 0,19 por cento, a 2,2200 reais na venda, após subir 0,24 por cento na sessão anterior.

"Se o BC vai renovar o programa (de hedge cambial) ou não depende do nível do dólar. A 2,20 reais, ele não renova, a 2,30 reais, ele renova", disse o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo Abucater. "Mas ficou claro que o BC vai se defender contra a depreciação do dólar, com um olho no nível de 2,20 reais".

O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou na véspera que percebe "certo arrefecimento" na demanda por swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, a pouco mais de um mês do fim da atual fase de programa de leilões diários.

A declaração reforçou a percepção de que o BC não quer a moeda dos EUA abaixo de 2,20 reais, temendo impactos adversos sobre as exportações, apesar do alívio inflacionário trazido pelo dólar barato. Desde o início do abril, a divisa norte-americana tem oscilado entre 2,20 e 2,25 reais.

Nesta manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de swaps no leilão diário, todos com vencimento em 2 de fevereiro do próximo ano e volume equivalente a 198,4 milhões de dólares.

Também ofertou contratos para 1º de dezembro deste ano, mas não vendeu nenhum.

Em seguida, fará mais um leilão para rolar swaps que vencem em 2 de junho, com oferta de até 5 mil contratos. Até agora, o BC rolou pouco mais de 35 por cento do lote total, que corresponde a 9,653 bilhões de dólares.

No exterior, dólar atingia as máximas em três meses contra o euro, após dados fracos sobre a Alemanha intensificarem a pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) tome medidas expansionistas em breve.

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