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Dólar segue exterior e tem leve alta, de olho em China

Às 14:38, o dólar avançava 0,15 por cento, a 4,0462 reais na venda, após atingir 4,0021 reais na mínima da sessão

Dólar: o dólar também passou a subir contra outras moedas norte-americanas, como o peso mexicano (Thinkstock/Ingram Publishing)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2016 às 13h54.

O dólar passou a mostrar leve alta em relação ao real nesta segunda-feira, conforme azedava o humor nos mercados externos, em uma sessão marcada por baixo volume de negócios e por dúvidas sobre a estratégia cambial do governo chinês.

Às 14:38, o dólar avançava 0,15 por cento, a 4,0462 reais na venda, após atingir 4,0021 reais na mínima da sessão. A moeda norte-americana acumulou alta de 2,34 por cento na semana passada.

O dólar também passou a subir contra outras moedas norte-americanas, como o peso mexicano.

"Os lotes estão muito pequenos e os mercados externos estão bastante instáveis. O movimento do dólar fica imprevisível aqui", afirmou o operador de um banco internacional.

A China fortaleceu o iuan pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, após sua decisão de permitir que a moeda se desvalorizasse na semana passada provocar intensas preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.

Mesmo assim, as bolsas chinesas apresentaram forte queda, já que a decisão de Pequim confundiu investidores. Muitos agentes financeiros temem que Pequim pode perder o controle sobre a política econômica, em um momento em que o país deve registrar seu crescimento mais lento em 25 anos.

A queda dos preços do petróleo às mínimas em quase 12 anos também ajudava a pressionar o humor nos mercados globais.

No Brasil, o movimento era acentuado pelo baixo volume de negócios, reflexo do início do ano e da intensa volatilidade que acometeu o mercado brasileiro nas últimas semanas.

"O mercado cansou um pouco, vai olhar bem antes de entrar com força nos negócios", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

No cenário local, as perspectivas para a política monetária atraíam atenção, após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizar que os juros básicos podem voltar a subir neste mês. Juros mais altos no Brasil podem atrair recursos externos ao país.

Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos.

Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 3,389 bilhões de dólares, ou cerca de 32 por cento do lote total, que corresponde a 10,431 bilhões de dólares.

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O dólar passou a mostrar leve alta em relação ao real nesta segunda-feira, conforme azedava o humor nos mercados externos, em uma sessão marcada por baixo volume de negócios e por dúvidas sobre a estratégia cambial do governo chinês.

Às 14:38, o dólar avançava 0,15 por cento, a 4,0462 reais na venda, após atingir 4,0021 reais na mínima da sessão. A moeda norte-americana acumulou alta de 2,34 por cento na semana passada.

O dólar também passou a subir contra outras moedas norte-americanas, como o peso mexicano.

"Os lotes estão muito pequenos e os mercados externos estão bastante instáveis. O movimento do dólar fica imprevisível aqui", afirmou o operador de um banco internacional.

A China fortaleceu o iuan pela segunda sessão consecutiva nesta segunda-feira, após sua decisão de permitir que a moeda se desvalorizasse na semana passada provocar intensas preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.

Mesmo assim, as bolsas chinesas apresentaram forte queda, já que a decisão de Pequim confundiu investidores. Muitos agentes financeiros temem que Pequim pode perder o controle sobre a política econômica, em um momento em que o país deve registrar seu crescimento mais lento em 25 anos.

A queda dos preços do petróleo às mínimas em quase 12 anos também ajudava a pressionar o humor nos mercados globais.

No Brasil, o movimento era acentuado pelo baixo volume de negócios, reflexo do início do ano e da intensa volatilidade que acometeu o mercado brasileiro nas últimas semanas.

"O mercado cansou um pouco, vai olhar bem antes de entrar com força nos negócios", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

No cenário local, as perspectivas para a política monetária atraíam atenção, após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sinalizar que os juros básicos podem voltar a subir neste mês. Juros mais altos no Brasil podem atrair recursos externos ao país.

Nesta manhã, o Banco Central realizou mais um leilão de rolagem dos swaps cambiais que vencem em 1º de fevereiro, vendendo a oferta total de até 11,6 mil contratos.

Até o momento, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 3,389 bilhões de dólares, ou cerca de 32 por cento do lote total, que corresponde a 10,431 bilhões de dólares.

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