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Dólar recua acompanhando mercado externo

Os mercados domésticos também digerem a ata da última reunião do Copom, considerada mais suave

Dólar: às 9h35, o dólar à vista no balcão tinha queda de 1,60%, a R$ 3,0750, na mínima (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 11h34.

São Paulo - O dólar opera em queda ante o real tanto no mercado à vista como no futuro, em sintonia com o sinal predominante da moeda norte-americana no exterior e com uma trégua pontual nas notícias negativas vindas do lado político.

Os mercados domésticos também digerem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), considerada mais suave.

Às 9h35, o dólar à vista no balcão tinha queda de 1,60%, a R$ 3,0750, na mínima. O dólar para abril caía 1,46%, a R$ 3,0985.

A ata trouxe mudanças nas projeções de câmbio. O câmbio considerado em cenário de referência passa de R$ 2,65 para R$ 2,85.

O valor considerado para o dólar está abaixo do valor negociado no dia em que o colegiado decidiu subir a Selic, quando fechou em R$ 2,9790.

Naquele dia, o dólar fechou abaixo de R$ 3,00 pela última vez. O dólar para abril, no dia da reunião do BC, fechou a R$ 3,0020.

Apesar do tom mais positivo nos mercados locais hoje, o investidor não abandona a cautela e estará atento ao cenário político. Nesta quinta-feira, 12, a presidente Dilma Rousseff participa, às 10 horas, juntamente com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, da entrega de obras do Porto do Futuro, no Rio.

De volta à Brasília, a presidente se reúne com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (15h30), que vem enfrentando pressões para deixar o cargo.

As atenções também estarão na sessão da CPI da Petrobras, na qual será ouvido o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

No exterior, o euro conseguia alguma recuperação ante o dólar. Hoje, Benoît Coeuré, integrante do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), disse que a valorização do dólar ante o euro é consequência natural de políticas divergentes.

Segundo ele, o BCE comprou 9,8 bilhões de euros (US$ 10,33 bilhões) em bônus, com vencimento médio de nove anos, nos primeiros três dias de seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês), iniciado na segunda-feira, 9.

A autoridade monetária planeja comprar cerca de 60 bilhões de euros por mês em ativos - principalmente, bônus soberanos - entre março deste ano e setembro de 2016, com o objetivo de chegar a um total de 1,1 trilhão de euros.

Às 9h31, o euro valia US$ 1,0668, de US$ 1,0548 no fim da tarde de ontem em Nova York. O dólar caía a 120,81 ienes, de 121,43 ienes no fim da tarde de ontem em NY.

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São Paulo - O dólar opera em queda ante o real tanto no mercado à vista como no futuro, em sintonia com o sinal predominante da moeda norte-americana no exterior e com uma trégua pontual nas notícias negativas vindas do lado político.

Os mercados domésticos também digerem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), considerada mais suave.

Às 9h35, o dólar à vista no balcão tinha queda de 1,60%, a R$ 3,0750, na mínima. O dólar para abril caía 1,46%, a R$ 3,0985.

A ata trouxe mudanças nas projeções de câmbio. O câmbio considerado em cenário de referência passa de R$ 2,65 para R$ 2,85.

O valor considerado para o dólar está abaixo do valor negociado no dia em que o colegiado decidiu subir a Selic, quando fechou em R$ 2,9790.

Naquele dia, o dólar fechou abaixo de R$ 3,00 pela última vez. O dólar para abril, no dia da reunião do BC, fechou a R$ 3,0020.

Apesar do tom mais positivo nos mercados locais hoje, o investidor não abandona a cautela e estará atento ao cenário político. Nesta quinta-feira, 12, a presidente Dilma Rousseff participa, às 10 horas, juntamente com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, da entrega de obras do Porto do Futuro, no Rio.

De volta à Brasília, a presidente se reúne com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante (15h30), que vem enfrentando pressões para deixar o cargo.

As atenções também estarão na sessão da CPI da Petrobras, na qual será ouvido o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

No exterior, o euro conseguia alguma recuperação ante o dólar. Hoje, Benoît Coeuré, integrante do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), disse que a valorização do dólar ante o euro é consequência natural de políticas divergentes.

Segundo ele, o BCE comprou 9,8 bilhões de euros (US$ 10,33 bilhões) em bônus, com vencimento médio de nove anos, nos primeiros três dias de seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês), iniciado na segunda-feira, 9.

A autoridade monetária planeja comprar cerca de 60 bilhões de euros por mês em ativos - principalmente, bônus soberanos - entre março deste ano e setembro de 2016, com o objetivo de chegar a um total de 1,1 trilhão de euros.

Às 9h31, o euro valia US$ 1,0668, de US$ 1,0548 no fim da tarde de ontem em Nova York. O dólar caía a 120,81 ienes, de 121,43 ienes no fim da tarde de ontem em NY.

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