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Dólar recua abaixo de R$3,75, com EUA e política local

Às 12:55, o dólar recuava 0,27 por cento, a 3,7386 reais na venda, após marcar na véspera a maior queda em um mês

Dólar: às 12:55, o dólar recuava 0,27 por cento, a 3,7386 reais na venda (Gary Cameron/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 12h28.

São Paulo - O dólar passou a recuar abaixo de 3,75 reais nesta sexta-feira, com investidores digerindo dados fortes sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e avaliando as implicações de um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff .

Às 12:55, o dólar recuava 0,27 por cento, a 3,7386 reais na venda, após marcar na véspera a maior queda em um mês. Na máxima desta sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,7895 reais e, na mínima, foi a 3,7310 reais.

A economia dos EUA criou mais vagas que o esperado em novembro, em uma demonstração da resiliência da economia. Operadores apostam firmemente na elevação dos juros norte-americanos neste mês e acreditam que o Federal Reserve, banco central do país, deve adotar uma postura gradual dali em diante.

"O que importa agora é o tom do Fed. Ter mais certeza de que vai haver um aumento (de juros) agora é algo positivo para emergentes de maneira geral", disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta.

No mercado local, o cenário político continuava sendo o centro das atenções após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acatar na quarta-feira pedido de abertura de processo de impeachment.

O processo ainda precisa tramitar por várias etapas antes de resultar em uma votação definitiva sobre o futuro do Palácio do Planalto.

Em seguida, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou duas ações impetradas por aliados da presidente Dilma Rousseff contra a decisão de Cunha.

"Há uma visão otimista, que acredita que o impeachment pode romper o impasse político que impediu que o governo comece a resolver a péssima situação econômica. Também há uma visão pessimista, que enfatiza que os custos do processo de impeachment são altos, especialmente no curto prazo. Estamos nesse segundo campo", escreveram analistas do JPMorgan em nota a clientes.

Na véspera, a agência de classificação de risco Moody's afirmou que a abertura do processo de impeachment contra Dilma complica o já desafiador ambiente político nacional e tem potencial de piorar as perspectivas de crescimento no curto prazo.

O BC também deu continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Até agora, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 2,190 bilhões de dólares, ou cerca de 20 por cento do lote total, que corresponde a 10,694 bilhões de dólares.

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Às 12:55, o dólar recuava 0,27 por cento, a 3,7386 reais na venda, após marcar na véspera a maior queda em um mês. Na máxima desta sessão, a moeda norte-americana atingiu 3,7895 reais e, na mínima, foi a 3,7310 reais.

A economia dos EUA criou mais vagas que o esperado em novembro, em uma demonstração da resiliência da economia. Operadores apostam firmemente na elevação dos juros norte-americanos neste mês e acreditam que o Federal Reserve, banco central do país, deve adotar uma postura gradual dali em diante.

"O que importa agora é o tom do Fed. Ter mais certeza de que vai haver um aumento (de juros) agora é algo positivo para emergentes de maneira geral", disse o economista da 4Cast Pedro Tuesta.

No mercado local, o cenário político continuava sendo o centro das atenções após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acatar na quarta-feira pedido de abertura de processo de impeachment.

O processo ainda precisa tramitar por várias etapas antes de resultar em uma votação definitiva sobre o futuro do Palácio do Planalto.

Em seguida, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou duas ações impetradas por aliados da presidente Dilma Rousseff contra a decisão de Cunha.

"Há uma visão otimista, que acredita que o impeachment pode romper o impasse político que impediu que o governo comece a resolver a péssima situação econômica. Também há uma visão pessimista, que enfatiza que os custos do processo de impeachment são altos, especialmente no curto prazo. Estamos nesse segundo campo", escreveram analistas do JPMorgan em nota a clientes.

Na véspera, a agência de classificação de risco Moody's afirmou que a abertura do processo de impeachment contra Dilma complica o já desafiador ambiente político nacional e tem potencial de piorar as perspectivas de crescimento no curto prazo.

O BC também deu continuidade, pela manhã, à rolagem dos swaps cambiais que vencem em janeiro, com oferta de até 11.260 contratos, que equivalem a venda futura de dólares.

Até agora, a autoridade monetária já rolou o equivalente a 2,190 bilhões de dólares, ou cerca de 20 por cento do lote total, que corresponde a 10,694 bilhões de dólares.

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