Dólar opera estável, com mercado atento a cautela global
Alerta nuclear de Fukushima no Japão dita clima dos mercados
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2011 às 11h44.
São Paulo - O dólar mantinha-se perto da estabilidade ante o real nesta terça-feira, com os investidores atentos ao cenário de maior aversão a risco.
Às 11h19, a divisa era vendida a 1,581 real, mesma cotação de fechamento da véspera.
No mesmo horário, o dólar caía 0,26 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas, como o euro , que alcançava a máxima em 15 meses.
A subida do euro era causada por comentários da China, que se comprometeu a comprar títulos da dívida da Espanha.
A queda, porém, era amortecida pela cautela dos investidores com os balanços trimestrais nos Estados Unidos e com o agravamento da crise nuclear no Japão. O índice Ibovespa, por exemplo, recuava 1,65 por cento.
"Está muito fraco de volume de uma forma geral, e quando fica assim, qualquer mudança lá fora acaba interferindo aqui", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional.
Dados da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa mostravam o registro de 780 milhões de dólares em operações até aqui no mercado à vista.
Na véspera, o dólar subiu 0,44 por cento com ajustes de posição após uma abrupta baixa da moeda ao longo de duas semanas. O mercado avalia que o governo já não tem o mesmo interesse em brecar a valorização do real por causa da subida da inflação, que ameaça romper a meta.
Na segunda-feira, o Banco Central realizou dois leilões de compra de dólares no mercado à vista.
São Paulo - O dólar mantinha-se perto da estabilidade ante o real nesta terça-feira, com os investidores atentos ao cenário de maior aversão a risco.
Às 11h19, a divisa era vendida a 1,581 real, mesma cotação de fechamento da véspera.
No mesmo horário, o dólar caía 0,26 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas, como o euro , que alcançava a máxima em 15 meses.
A subida do euro era causada por comentários da China, que se comprometeu a comprar títulos da dívida da Espanha.
A queda, porém, era amortecida pela cautela dos investidores com os balanços trimestrais nos Estados Unidos e com o agravamento da crise nuclear no Japão. O índice Ibovespa, por exemplo, recuava 1,65 por cento.
"Está muito fraco de volume de uma forma geral, e quando fica assim, qualquer mudança lá fora acaba interferindo aqui", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional.
Dados da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa mostravam o registro de 780 milhões de dólares em operações até aqui no mercado à vista.
Na véspera, o dólar subiu 0,44 por cento com ajustes de posição após uma abrupta baixa da moeda ao longo de duas semanas. O mercado avalia que o governo já não tem o mesmo interesse em brecar a valorização do real por causa da subida da inflação, que ameaça romper a meta.
Na segunda-feira, o Banco Central realizou dois leilões de compra de dólares no mercado à vista.