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Dólar opera estável, com mercado atento a cautela global

Alerta nuclear de Fukushima no Japão dita clima dos mercados

Outras moedas oscilaram. A subida do euro foi causada por comentários da China, que se comprometeu a comprar títulos da dívida da Espanha (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 11h44.

São Paulo - O dólar mantinha-se perto da estabilidade ante o real nesta terça-feira, com os investidores atentos ao cenário de maior aversão a risco.

Às 11h19, a divisa era vendida a 1,581 real, mesma cotação de fechamento da véspera.

No mesmo horário, o dólar caía 0,26 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas, como o euro , que alcançava a máxima em 15 meses.

A subida do euro era causada por comentários da China, que se comprometeu a comprar títulos da dívida da Espanha.

A queda, porém, era amortecida pela cautela dos investidores com os balanços trimestrais nos Estados Unidos e com o agravamento da crise nuclear no Japão. O índice Ibovespa, por exemplo, recuava 1,65 por cento.

"Está muito fraco de volume de uma forma geral, e quando fica assim, qualquer mudança lá fora acaba interferindo aqui", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional.

Dados da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa mostravam o registro de 780 milhões de dólares em operações até aqui no mercado à vista.

Na véspera, o dólar subiu 0,44 por cento com ajustes de posição após uma abrupta baixa da moeda ao longo de duas semanas. O mercado avalia que o governo já não tem o mesmo interesse em brecar a valorização do real por causa da subida da inflação, que ameaça romper a meta.

Na segunda-feira, o Banco Central realizou dois leilões de compra de dólares no mercado à vista.

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No mesmo horário, o dólar caía 0,26 por cento em relação a uma cesta com as principais moedas, como o euro , que alcançava a máxima em 15 meses.

A subida do euro era causada por comentários da China, que se comprometeu a comprar títulos da dívida da Espanha.

A queda, porém, era amortecida pela cautela dos investidores com os balanços trimestrais nos Estados Unidos e com o agravamento da crise nuclear no Japão. O índice Ibovespa, por exemplo, recuava 1,65 por cento.

"Está muito fraco de volume de uma forma geral, e quando fica assim, qualquer mudança lá fora acaba interferindo aqui", disse o operador de câmbio de uma corretora nacional.

Dados da clearing (câmara de compensação) da BM&FBovespa mostravam o registro de 780 milhões de dólares em operações até aqui no mercado à vista.

Na véspera, o dólar subiu 0,44 por cento com ajustes de posição após uma abrupta baixa da moeda ao longo de duas semanas. O mercado avalia que o governo já não tem o mesmo interesse em brecar a valorização do real por causa da subida da inflação, que ameaça romper a meta.

Na segunda-feira, o Banco Central realizou dois leilões de compra de dólares no mercado à vista.

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