Dólar comercial abre em baixa de 0,12%, a R$ 1,726
Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,12%, negociado a R$ 1,726 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,58% e foi cotada a R$ 1,728 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2010 às 09h10.
Por Cristina Canas
São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em baixa de 0,12%, negociado a R$ 1,726 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,58% e foi cotada a R$ 1,728 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em baixa de 0,10%, a R$ 1,7265.
Hoje, o dólar mostra que ainda é, indiscutivelmente, a moeda de reserva e o porto seguro do mundo, ao exibir alta generalizada durante a manhã. A tensão impera nos mercados financeiros, em decorrência dos conflitos entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte. O ambiente de insegurança também continua a pairar sobre a Europa, onde os investidores aguardam as negociações finais para o socorro financeiro à Irlanda, ao mesmo tempo em que a população portuguesa promete greve geral contra os cortes de gastos pretendidos pelo governo do país. Nos EUA, dados importantes como a revisão do Produto Interno Bruto (PIB), a venda de imóveis residenciais, os índices de atividade e principalmente a ata da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) também estão agendadas para hoje.
No Brasil, crescem as especulações em torno dos possíveis candidatos ao cargo de presidente do Banco Central (BC). A reunião da presidente eleita, Dilma Rousseff, com o comandante atual do BC, Henrique Meirelles, estaria agendada para amanhã. Os comentários nos bastidores de Brasília são de que ele é mesmo carta fora do baralho para continuar no comando da autoridade monetária. Ainda assim, os rumores dão conta de que a continuidade da política econômica estaria assegurada.
Hoje circulam na imprensa quatro nomes possíveis para ocupar a cadeira de Meirelles em 2011. O mais cotado seria Alexandre Tombini, atual diretor de Normas do BC. Mas também fazem parte da lista o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Fábio Barbosa (Santander), e o economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros.