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Dólar comercial abre em baixa de 0,06%, R$ 1,668

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,06%, negociado a R$ 1,668 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,06% e foi cotada a R$ 1,669 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em baixa de 0,15%, […]

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às 10h15.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,06%, negociado a R$ 1,668 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,06% e foi cotada a R$ 1,669 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em baixa de 0,15%, a R$ 1,6667.

Hoje, o comportamento internacional do dólar se sobrepõe às questões internas na formação dos preços do mercado brasileiro de câmbio. A moeda norte-americana mostra queda generalizada no exterior. No Brasil, o mercado deve continuar com os olhos em cima das discussões e da votação, prevista para hoje, do novo valor da salário mínimo. O governo defende R$ 545, mas as resistências são grandes não entre a oposição, mas também entre os membros da base aliada.

O mercado encara a questão não só do ponto de vista econômico, já que o ano é de contenção de gastos, mas também em relação a seu caráter político. Esta é a primeira votação difícil enfrentada pelo novo governo - que exige apoio e mobilização da base. Os investidores consideram a questão como um termômetro para o poder de fogo da presidente Dilma Rousseff e de sua equipe.

No entanto, as expectativas são positivas. De acordo com o relatório da MCM, a avaliação dos governistas e até mesmo da oposição é de que o projeto do governo será apoiado por entre 300 e 360 deputados. Já a proposta alternativa, de salário mínimo de R$ 560, receberia de 160 a 200 votos.

Os profissionais do mercado ressaltam que a definição do mínimo, seja qual for, não vai alterar o cenário positivo para o País, nem a tendência dos preços dos ativos no longo prazo. "É uma movimentação de oportunidade", disse um especialista. Segundo ele, uma eventual derrota do governo no tema esboçaria um ambiente político tenso pela frente, embora não acabe com as perspectivas positivas.

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