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Dólar comercial abre em alta de 0,06%, a R$ 1,676

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,06%, negociado a R$ 1,676 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana avançou 0,30% e foi cotada a R$ 1,675 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em […]

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 09h11.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,06%, negociado a R$ 1,676 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana avançou 0,30% e foi cotada a R$ 1,675 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,16%, a R$ 1,6775.

Os leilões de dólar a termo devem ser o destaque do mercado de câmbio na manhã de hoje, quando a agenda está vazia de indicadores de peso para a formação dos preços dos ativos. Os leilões podem ser capazes de sustentar o sinal de alta que o BC conseguiu imprimir nas cotações na última sexta-feira. Não foi para menos, já que a autoridade monetária atuou na sexta-feira com todo o arsenal disponível: anúncio dos leilões de hoje e intervenções no mercado à vista, além dos swaps cambiais reversos.

Mas apesar do sucesso no fim da semana passada, a forte intervenção oficial não foi capaz de reverter o sinal negativo do dólar no acumulado semanal. A cotação da moeda à vista chegou ao fim da primeira sexta-feira de fevereiro em R$ 1,675, depois de ter fechado a R$ 1,670 na véspera e a R$ 1,686 na semana anterior. A percepção dos operadores é de que, com ausência de novidades, a trajetória de alta do dólar terá continuidade, pelo menos na abertura.

Vale considerar que, na sexta-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu 2,24%. A avaliação dos profissionais do mercado acionário era de que o movimento de venda partiu de investidores estrangeiros. No câmbio, a percepção ainda era de fluxo positivo e não havia ainda a certeza se as saídas de capital estrangeiro em Bolsa levariam a remessas para o exterior, que possam ajudar a equilibrar entradas e saídas de dólares, ou se representariam somente uma troca de ativos feita internamente.

No Brasil, chama a atenção a visita do secretário do Tesouro norte-americano. Os analistas, porém, não aguardam nenhuma consequência prática para os negócios. Timothy Geithner deve discutir com autoridades a cooperação econômica e temas relacionados à economia mundial. Está previsto, em São Paulo, um encontro reservado com economistas. Em Brasília, o secretário deve encontrar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, às 14h15, e a presidente Dilma Rousseff, às 17 horas.

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