Dólar cai mais de 1% ante real após Fed

São Paulo - O dólar retomava a tendência de baixa frente ao real nesta quinta-feira, após dois dias de recuperação, pressionado pela perspectiva de que os Estados Unidos mantenham os juros baixos por ainda mais tempo.

Às 10h30 (horário de Brasília), a cotação para venda caía 1,47 por cento, a 1,7340 real, tendo chegado a 1,7328 na mínima da sessão. Na quarta-feira, o Federal Reserve (banco central norte-americano) anunciou que a taxa básica de juros dos Estados Unidos continuará perto de zero até o fim de 2014, período maior que o antecipado pelos investidores.

Além disso, o chairman Ben Bernanke afirmou que a autoridade monetária pode considerar mais estímulos econômicos se a situação de seu país piorar neste ano.

"Tem o lado do Fed, que é o grande 'driver' do dia", avaliou o operador de câmbio de um grande banco nacional, que prefere não ser identificado. "O mercado também não chegou a ajustar ontem", disse ele, referindo-se à baixa liquidez da véspera por causa do feriado em São Paulo. O dólar subiu 0,49 por cento na quarta e 0,02 por cento na terça-feira.

O profissional também viu influência sobre a taxa de câmbio de um ingresso de capitais específico no Brasil. "Em termos locais, tem a liquidação hoje da Odebrecht, ...que agrava um pouco o movimento." A Odebrecht lançou a reabertura de seus bônus com vencimento em 2023, de 300 milhões de dólares. A emissão total chega a 800 milhões de dólares, incluindo os 500 milhões já em circulação.

O Brasil tem recebido muitos dólares nas últimas semanas, somando no mês entradas líquidas de 6,654 bilhões de dólares até o dia 20, segundo o Banco Central. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar caía 0,33 por cento. Os futuros do índice S&P 500 apontavam um dia de ganhos para o pregão em Nova York. O índice europeu de ações também operava no azul.

São Paulo - O dólar retomava a tendência de baixa frente ao real nesta quinta-feira, após dois dias de recuperação, pressionado pela perspectiva de que os Estados Unidos mantenham os juros baixos por ainda mais tempo.

Às 10h30 (horário de Brasília), a cotação para venda caía 1,47 por cento, a 1,7340 real, tendo chegado a 1,7328 na mínima da sessão. Na quarta-feira, o Federal Reserve (banco central norte-americano) anunciou que a taxa básica de juros dos Estados Unidos continuará perto de zero até o fim de 2014, período maior que o antecipado pelos investidores.

Além disso, o chairman Ben Bernanke afirmou que a autoridade monetária pode considerar mais estímulos econômicos se a situação de seu país piorar neste ano.

"Tem o lado do Fed, que é o grande 'driver' do dia", avaliou o operador de câmbio de um grande banco nacional, que prefere não ser identificado. "O mercado também não chegou a ajustar ontem", disse ele, referindo-se à baixa liquidez da véspera por causa do feriado em São Paulo. O dólar subiu 0,49 por cento na quarta e 0,02 por cento na terça-feira.

O profissional também viu influência sobre a taxa de câmbio de um ingresso de capitais específico no Brasil. "Em termos locais, tem a liquidação hoje da Odebrecht, ...que agrava um pouco o movimento." A Odebrecht lançou a reabertura de seus bônus com vencimento em 2023, de 300 milhões de dólares. A emissão total chega a 800 milhões de dólares, incluindo os 500 milhões já em circulação.

O Brasil tem recebido muitos dólares nas últimas semanas, somando no mês entradas líquidas de 6,654 bilhões de dólares até o dia 20, segundo o Banco Central. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar caía 0,33 por cento. Os futuros do índice S&P 500 apontavam um dia de ganhos para o pregão em Nova York. O índice europeu de ações também operava no azul.