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Dólar cai a R$ 1,575, menor valor desde 29 de abril

São Paulo - O dólar caiu novamente em relação ao real, contabilizando a sexta baixa em sete sessões, pressionado pela desvalorização externa da moeda norte-americana após os números do mercado de trabalho dos EUA confirmarem os sinais recentes de fraqueza da economia do país. Ao mesmo tempo, notícias de que países da zona do euro […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2011 às 17h36.

São Paulo - O dólar caiu novamente em relação ao real, contabilizando a sexta baixa em sete sessões, pressionado pela desvalorização externa da moeda norte-americana após os números do mercado de trabalho dos EUA confirmarem os sinais recentes de fraqueza da economia do país. Ao mesmo tempo, notícias de que países da zona do euro devem fornecer novos empréstimos para a Grécia e, internamente, o crescimento robusto do PIB brasileiro no primeiro trimestre combinado com um fluxo financeiro positivo ajudaram a empurrar as cotações da divisa norte-americana para baixo.

O dólar comercial fechou hoje no menor valor desde 29 de abril, com queda de 0,13%, cotado a R$ 1,575, após abrir estável e atingir a máxima de R$ 1,585 (+0,51%) pela manhã, pouco antes da divulgação do nível de emprego (payroll) nos EUA. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar à vista cedeu 0,42% hoje para R$ 1,5736. O euro comercial subiu 0,88% para R$ 2,303. O Banco Central fez dois leilões de compra de dólar à vista hoje, nos quais definiu as taxas de corte em R$ 1,5763 e R$ 1,5743.

As declarações no início da tarde do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo está olhando com atenção a valorização do real nos últimos dias e que se reserva a possibilidade de, a qualquer momento, tomar medidas macroprudenciais não fizeram preço no mercado de câmbio. O ministro afirmou que o governo tem uma série de medidas que podem ser adotadas, mas não citou quais medidas seriam essas. "Isso é sempre uma novidade. Nós temos que surpreender", afirmou.

No mercado internacional, após ganhar impulso dos dados desanimadores dos EUA, o euro atingiu a máxima, acima de US$ 1,46, amparado por declarações do presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, de que espera que os países da zona do euro forneçam novos empréstimos para a Grécia depois que o primeiro-ministro grego, George Papandreou, prometeu criar uma agência para realizar vendas rápidas e transparentes de ativos estatais.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar registrou leve alta de 0,18% hoje, negociado a R$ 1,673 na venda e R$ 1,567 na compra. O euro turismo teve valorização de 1,33% no dia, cotado a R$ 2,437 na venda e R$ 2,28 na compra.

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São Paulo - O dólar caiu novamente em relação ao real, contabilizando a sexta baixa em sete sessões, pressionado pela desvalorização externa da moeda norte-americana após os números do mercado de trabalho dos EUA confirmarem os sinais recentes de fraqueza da economia do país. Ao mesmo tempo, notícias de que países da zona do euro devem fornecer novos empréstimos para a Grécia e, internamente, o crescimento robusto do PIB brasileiro no primeiro trimestre combinado com um fluxo financeiro positivo ajudaram a empurrar as cotações da divisa norte-americana para baixo.

O dólar comercial fechou hoje no menor valor desde 29 de abril, com queda de 0,13%, cotado a R$ 1,575, após abrir estável e atingir a máxima de R$ 1,585 (+0,51%) pela manhã, pouco antes da divulgação do nível de emprego (payroll) nos EUA. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar à vista cedeu 0,42% hoje para R$ 1,5736. O euro comercial subiu 0,88% para R$ 2,303. O Banco Central fez dois leilões de compra de dólar à vista hoje, nos quais definiu as taxas de corte em R$ 1,5763 e R$ 1,5743.

As declarações no início da tarde do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo está olhando com atenção a valorização do real nos últimos dias e que se reserva a possibilidade de, a qualquer momento, tomar medidas macroprudenciais não fizeram preço no mercado de câmbio. O ministro afirmou que o governo tem uma série de medidas que podem ser adotadas, mas não citou quais medidas seriam essas. "Isso é sempre uma novidade. Nós temos que surpreender", afirmou.

No mercado internacional, após ganhar impulso dos dados desanimadores dos EUA, o euro atingiu a máxima, acima de US$ 1,46, amparado por declarações do presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, de que espera que os países da zona do euro forneçam novos empréstimos para a Grécia depois que o primeiro-ministro grego, George Papandreou, prometeu criar uma agência para realizar vendas rápidas e transparentes de ativos estatais.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar registrou leve alta de 0,18% hoje, negociado a R$ 1,673 na venda e R$ 1,567 na compra. O euro turismo teve valorização de 1,33% no dia, cotado a R$ 2,437 na venda e R$ 2,28 na compra.

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