Dólar cai a R$ 1,569 e tem perda de 2,18% em três dias
São Paulo - A aprovação pelo Parlamento da Grécia do plano de austeridade fiscal de cinco anos do governo do país em meio à forte posição vendida em dólar de investidores estrangeiros e de bancos neste fim de mês determinou a queda da moeda norte-americana ante o real pela terceira sessão consecutiva. O dólar comercial […]
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2011 às 17h46.
São Paulo - A aprovação pelo Parlamento da Grécia do plano de austeridade fiscal de cinco anos do governo do país em meio à forte posição vendida em dólar de investidores estrangeiros e de bancos neste fim de mês determinou a queda da moeda norte-americana ante o real pela terceira sessão consecutiva. O dólar comercial fechou hoje no patamar de R$ 1,56, cotado a R$ 1,569 no mercado interbancário de câmbio, em queda de 0,57% - o menor valor desde 26 de abril, quando terminou em R$ 1,564. Nesses três dias, a moeda recuou 2,18%.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista encerrou em queda de 0,37%, a R$ 1,5716. O euro comercial teve baixa de 0,09% e vale R$ 2,263.
Apesar do fluxo cambial negativo em junho até o dia 24 de US$ 2,329 bilhões, os operadores no mercado local elevaram suas posições vendidas em dólar no mercado interbancário de câmbio e no mercado futuro neste mês porque avaliam que o governo, apesar das promessas de novas medidas quando o dólar fura o patamar de R$ 1,57, não quer um ajuste de alta forte da moeda norte-americana, que é um bom antídoto à inflação, avaliou o economista Sidnei Nehme, sócio-diretor da NGO Corretora de Câmbio.
O Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje pelo Banco Central (BC), projeta inflação de 5,8% para o fim de 2011, enquanto o mercado ainda projeta 6,16% conforme o Boletim Focus da última segunda-feira. Assim, além de elevar mais a taxa Selic (juro básico da economia) em julho, o governo deve continuar usando o câmbio para ajudar no controle da inflação, afirmou o economista.
Diante do escorregão do dólar hoje, o BC voltou a fazer dois leilões de compra à vista. A última compra à vista matutina havia sido feita no dia 20. O primeiro leilão de hoje, no fim da manhã, teve taxa de corte de R$ 1,5694 e o segundo, à tarde, de R$ 1,5713
Na Europa, o Parlamento grego afastou o risco imediato de caos nos mercados financeiros ao aprovar, por 155 votos a 138, o plano de austeridade fiscal do governo, o que abre as portas ao país para o recebimento da quinta parcela, de 12 bilhões de euros, da ajuda financeira acordada no ano passado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia (UE) e ainda para credenciar-se a um novo pacote de cerca de 100 bilhões de euros.
Amanhã, o Parlamento da Grécia precisa ainda votar a legislação para implementar as medidas, o que inclui privatizações.
Câmbio turismo
O dólar turismo, estável no dia, está cotado a R$ 1,68 na venda e R$ 1,543 na compra. O euro turismo teve ganho de 0,84% hoje, cotado a R$ 2,40 na venda e R$ 2,213 na compra.
São Paulo - A aprovação pelo Parlamento da Grécia do plano de austeridade fiscal de cinco anos do governo do país em meio à forte posição vendida em dólar de investidores estrangeiros e de bancos neste fim de mês determinou a queda da moeda norte-americana ante o real pela terceira sessão consecutiva. O dólar comercial fechou hoje no patamar de R$ 1,56, cotado a R$ 1,569 no mercado interbancário de câmbio, em queda de 0,57% - o menor valor desde 26 de abril, quando terminou em R$ 1,564. Nesses três dias, a moeda recuou 2,18%.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista encerrou em queda de 0,37%, a R$ 1,5716. O euro comercial teve baixa de 0,09% e vale R$ 2,263.
Apesar do fluxo cambial negativo em junho até o dia 24 de US$ 2,329 bilhões, os operadores no mercado local elevaram suas posições vendidas em dólar no mercado interbancário de câmbio e no mercado futuro neste mês porque avaliam que o governo, apesar das promessas de novas medidas quando o dólar fura o patamar de R$ 1,57, não quer um ajuste de alta forte da moeda norte-americana, que é um bom antídoto à inflação, avaliou o economista Sidnei Nehme, sócio-diretor da NGO Corretora de Câmbio.
O Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje pelo Banco Central (BC), projeta inflação de 5,8% para o fim de 2011, enquanto o mercado ainda projeta 6,16% conforme o Boletim Focus da última segunda-feira. Assim, além de elevar mais a taxa Selic (juro básico da economia) em julho, o governo deve continuar usando o câmbio para ajudar no controle da inflação, afirmou o economista.
Diante do escorregão do dólar hoje, o BC voltou a fazer dois leilões de compra à vista. A última compra à vista matutina havia sido feita no dia 20. O primeiro leilão de hoje, no fim da manhã, teve taxa de corte de R$ 1,5694 e o segundo, à tarde, de R$ 1,5713
Na Europa, o Parlamento grego afastou o risco imediato de caos nos mercados financeiros ao aprovar, por 155 votos a 138, o plano de austeridade fiscal do governo, o que abre as portas ao país para o recebimento da quinta parcela, de 12 bilhões de euros, da ajuda financeira acordada no ano passado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia (UE) e ainda para credenciar-se a um novo pacote de cerca de 100 bilhões de euros.
Amanhã, o Parlamento da Grécia precisa ainda votar a legislação para implementar as medidas, o que inclui privatizações.
Câmbio turismo
O dólar turismo, estável no dia, está cotado a R$ 1,68 na venda e R$ 1,543 na compra. O euro turismo teve ganho de 0,84% hoje, cotado a R$ 2,40 na venda e R$ 2,213 na compra.