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Dólar abre acima de R$ 2,18 com exterior e IGP-M

Há expectativa de uma intervenção do Banco Central a qualquer momento

No mercado futuro, às 9h36, o contrato de dólar com vencimento em 1º de julho de 2013 estava cotado a R$ 2,190 (+0,67%) (REUTERS/Beawiharta)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 10h10.

São Paulo - O dólar no mercado à vista de câmbio abriu há pouco em alta, a R$ 2,1810 (+0,41%) no balcão e, em seguida oscilou de R$ 2,1780 (+0,28%) a R$ 2,1850 (+0,60%). Este é valor mais alto registrado no intraday desde 30 de abril de 2009, quando a máxima atingiu R$ 2,1880.

No mercado futuro, às 9h36, o contrato de dólar com vencimento em 1º de julho de 2013 estava cotado a R$ 2,190 (+0,67%). Na máxima, esse vencimento já atingiu R$ 2,1910 (+0,71%), após começar a sessão a R$ 2,1840 (+0,39%).

A mínima, até o momento,ficou em R$ 2,1835 (+0,38%).

A valorização externa do dólar apoiada na perspectiva de que o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve sinalizar amanhã o fim das compras de bônus em um futuro próximo, além da aceleração da inflação medida pela segunda prévia do IGP-M, pressionam a taxa de câmbio interna.

Há expectativa de uma intervenção do Banco Central a qualquer momento e a dúvida é se a autoridade monetária irá fazer leilão de venda de dólar à vista ou se continuará atuando no mercado futuro, com leilão de swap cambial.

Outra opção seria uma oferta de linha de dólares com recompra programada, mas como a pressão sobre os preços deriva do mercado futuro, os agentes de câmbio estão divididos sobre a escolha que será feita pelo BC.


Mais cedo, a FGV informou que a segunda prévia do IGP-M de Junho subiu para 0,74%, ante +0,43% na primeira prévia e +0,01% na primeira parcial de maio. O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo

AE Projeções, que esperavam taxa entre 0,48% e 0,70% (mediana de 0,60%). Os três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de junho ficaram em: IPA-M, +0,60% na prévia anunciada hoje, ante deflação de 0,20% em igual prévia do mesmo índice em

maio. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,38% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,31% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 2,41% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar

elevação de 0,68% na segunda prévia de maio. Até a segunda prévia de maio, o IGP-M acumula aumentos de 1,73% no ano e de 6,30% em 12 meses.

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A valorização externa do dólar apoiada na perspectiva de que o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve sinalizar amanhã o fim das compras de bônus em um futuro próximo, além da aceleração da inflação medida pela segunda prévia do IGP-M, pressionam a taxa de câmbio interna.

Há expectativa de uma intervenção do Banco Central a qualquer momento e a dúvida é se a autoridade monetária irá fazer leilão de venda de dólar à vista ou se continuará atuando no mercado futuro, com leilão de swap cambial.

Outra opção seria uma oferta de linha de dólares com recompra programada, mas como a pressão sobre os preços deriva do mercado futuro, os agentes de câmbio estão divididos sobre a escolha que será feita pelo BC.


Mais cedo, a FGV informou que a segunda prévia do IGP-M de Junho subiu para 0,74%, ante +0,43% na primeira prévia e +0,01% na primeira parcial de maio. O resultado ficou acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo

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maio. Por sua vez, o IPC-M teve alta de 0,38% na segunda prévia deste mês, em comparação com o aumento de 0,31% na segunda prévia do mês passado. Já o INCC registrou taxa positiva de 2,41% na segunda prévia do indicador deste mês, após registrar

elevação de 0,68% na segunda prévia de maio. Até a segunda prévia de maio, o IGP-M acumula aumentos de 1,73% no ano e de 6,30% em 12 meses.

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