CVM investiga uso de informação privilegiada antes de balanços
Comissão está testando um novo sistema de monitoramento que vai permitir identificar movimentos atípicos de mercado antes da divulgação dos balanços
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2011 às 14h13.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários está investigando o uso de informação privilegiada por investidores antes da divulgação de balanços trimestrais pelas empresas de capital aberto.
“Estamos adotando uma nova linha de investigação com foco na divulgação de resultados”, disse a presidente da autarquia, Maria Helena Santana, em uma entrevista hoje na Bloomberg em São Paulo.
A preocupação da CVM surgiu a partir de uma base de “casos específicos”, disse Maria Helena, sem citar nomes de empresas ou quantidade de casos em análise.
Segundo ela, a CVM está testando um novo sistema de monitoramento que vai permitir identificar movimentos atípicos de mercado antes da divulgação dos balanços. O sistema será capaz de detectar um padrão no comportamento do investidor.
“Dependendo do que conseguirmos, pode resultar em processo sancionador”, disse Maria Helena.
O uso de informação privilegiada no mercado financeiro é considerado crime no Brasil, segundo a Lei nº 6.385, de 1976, com pena prevista de prisão de um a cinco anos e multa de até três vezes o valor da vantagem obtida de forma ilícita.
São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários está investigando o uso de informação privilegiada por investidores antes da divulgação de balanços trimestrais pelas empresas de capital aberto.
“Estamos adotando uma nova linha de investigação com foco na divulgação de resultados”, disse a presidente da autarquia, Maria Helena Santana, em uma entrevista hoje na Bloomberg em São Paulo.
A preocupação da CVM surgiu a partir de uma base de “casos específicos”, disse Maria Helena, sem citar nomes de empresas ou quantidade de casos em análise.
Segundo ela, a CVM está testando um novo sistema de monitoramento que vai permitir identificar movimentos atípicos de mercado antes da divulgação dos balanços. O sistema será capaz de detectar um padrão no comportamento do investidor.
“Dependendo do que conseguirmos, pode resultar em processo sancionador”, disse Maria Helena.
O uso de informação privilegiada no mercado financeiro é considerado crime no Brasil, segundo a Lei nº 6.385, de 1976, com pena prevista de prisão de um a cinco anos e multa de até três vezes o valor da vantagem obtida de forma ilícita.