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CÂMBIO-Mercado se ajusta antes de feriado e reduz queda do dólar

Por Silvio Cascione SÃO PAULO, 3 de setembro (Reuters) - A cautela antes de feriados nos Estados Unidos e no Brasil prevaleceu no mercado de câmbio durante a tarde, com o dólar praticamente anulando a queda do começo da sessão após ser cotado nos menores níveis do ano. A moeda norte-americana terminou o dia com […]

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2010 às 13h41.

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 3 de setembro (Reuters) - A cautela antes de
feriados nos Estados Unidos e no Brasil prevaleceu no mercado
de câmbio durante a tarde, com o dólar praticamente anulando a
queda do começo da sessão após ser cotado nos menores níveis do
ano.

A moeda norte-americana terminou o dia com ligeira
oscilação negativa de 0,06 por cento, a 1,731 real. Pela manhã,
o dólar chegou a valer 1,717 real, menor nível desde dezembro
de 2009, após três baixas consecutivas nas sessões anteriores.

Segundo profissionais do mercado, a redução da queda do fim
da sessão aconteceu pela cobertura de posições antes do Labor
Day nos EUA, na segunda-feira, e do feriado da Independência no
Brasil, na terça-feira.

"É um ajuste do câmbio em decorrência das fortes quedas dos
últimos dias", disse Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira
da corretora Hencorp Commcor.

"E também um pouco de receio de o BC divulgar algum swap
reverso. O pessoal não quer ficar muito vendido nesses níveis
(de preço) no final de semana", completou.

A expectativa com uma atuação mais firme do governo caso o
dólar caísse abaixo de 1,75 real manteve a taxa de câmbio
praticamente estável ao longo de agosto. Nesta sexta-feira, o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo
"pretende agir fortemente" para coibir uma valorização maior do
real.

Na BM&FBovespa, os estrangeiros já exibiam na quinta-feira
quase 11 bilhões de dólares em posições vendidas, ou cerca de
217 mil contratos de dólar futuro e cupom cambial (DDI). A
aposta na queda do dólar e na entrada de capitais no país no
curto prazo é baseada, principalmente, na bilionária oferta de
ações da Petrobras .

A iminência da capitalização, inclusive, deve manter a
pressão de baixa sobre o dólar na volta do feriado, afirmou
Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, em
relatório.

(Edição de Cesar Bianconi)

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Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 3 de setembro (Reuters) - A cautela antes de
feriados nos Estados Unidos e no Brasil prevaleceu no mercado
de câmbio durante a tarde, com o dólar praticamente anulando a
queda do começo da sessão após ser cotado nos menores níveis do
ano.

A moeda norte-americana terminou o dia com ligeira
oscilação negativa de 0,06 por cento, a 1,731 real. Pela manhã,
o dólar chegou a valer 1,717 real, menor nível desde dezembro
de 2009, após três baixas consecutivas nas sessões anteriores.

Segundo profissionais do mercado, a redução da queda do fim
da sessão aconteceu pela cobertura de posições antes do Labor
Day nos EUA, na segunda-feira, e do feriado da Independência no
Brasil, na terça-feira.

"É um ajuste do câmbio em decorrência das fortes quedas dos
últimos dias", disse Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira
da corretora Hencorp Commcor.

"E também um pouco de receio de o BC divulgar algum swap
reverso. O pessoal não quer ficar muito vendido nesses níveis
(de preço) no final de semana", completou.

A expectativa com uma atuação mais firme do governo caso o
dólar caísse abaixo de 1,75 real manteve a taxa de câmbio
praticamente estável ao longo de agosto. Nesta sexta-feira, o
ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo
"pretende agir fortemente" para coibir uma valorização maior do
real.

Na BM&FBovespa, os estrangeiros já exibiam na quinta-feira
quase 11 bilhões de dólares em posições vendidas, ou cerca de
217 mil contratos de dólar futuro e cupom cambial (DDI). A
aposta na queda do dólar e na entrada de capitais no país no
curto prazo é baseada, principalmente, na bilionária oferta de
ações da Petrobras .

A iminência da capitalização, inclusive, deve manter a
pressão de baixa sobre o dólar na volta do feriado, afirmou
Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, em
relatório.

(Edição de Cesar Bianconi)

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