CÂMBIO-Dólar opera quase estável, de olho em Petrobras

SÃO PAULO, 23 de setembro (Reuters) - O dólar mantinha-se
perto da estabilidade nesta quinta-feira, com o mercado atento
ao fluxo de capitais para a operação da Petrobras e à atuação
do governo para frear a tendência de alta do real.

Às 10h54, a moeda norte-americana era cotada a 1,722
real, com oscilação positiva de 0,06 por cento.

No exterior, o dia era de ligeira recuperação do dólar ante
as principais moedas, após uma forte desvalorização por conta
da promessa do Federal Reserve de implementar novos estímulos à
economia, se necessário. Ante uma cesta com as principais
divisas, o dólar subia 0,28 por cento . [ID:nN23128542]

O mercado brasileiro aguarda para esse e para os próximos
dois dias o ingresso dos dólares restantes para participar da
capitalização da Petrobras .

A liquidação da oferta global de ações acontece na
quarta-feira, mas para isso a moeda estrangeira já precisará
ter sido convertida em reais até a segunda-feira.

Até o dia 17, já entraram no país 11,135 bilhões de dólares
em setembro, cifra mais de três vezes superior ao ingresso
líquido acumulado no restante do ano [ID:nN21235108].

Para fazer frente ao expressivo fluxo de capitais, o Banco
Central incorporou às reservas em média 1 bilhão de dólares por
dia na semana passada. Estimativas de dois profissionais de
mercado ouvidos pela Reuters, porém, indicam que o volume de
compras já diminuiu nos últimos dois dias, com um montante
entre 250 e 460 milhões de dólares comprados na quarta-feira.

Após a definição da oferta de ações da Petrobras, o mercado
deve voltar a centrar as atenções no cenário global. Em
relatório nesta quinta-feira, o Citigroup afirmou que a alta
das commodities e a diminuição da aversão a risco verificadas
recentemente podem ajudar a manter o dólar perto de 1,72 real
até o final do ano. [ID:nN23130121]

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)

SÃO PAULO, 23 de setembro (Reuters) - O dólar mantinha-se
perto da estabilidade nesta quinta-feira, com o mercado atento
ao fluxo de capitais para a operação da Petrobras e à atuação
do governo para frear a tendência de alta do real.

Às 10h54, a moeda norte-americana era cotada a 1,722
real, com oscilação positiva de 0,06 por cento.

No exterior, o dia era de ligeira recuperação do dólar ante
as principais moedas, após uma forte desvalorização por conta
da promessa do Federal Reserve de implementar novos estímulos à
economia, se necessário. Ante uma cesta com as principais
divisas, o dólar subia 0,28 por cento . [ID:nN23128542]

O mercado brasileiro aguarda para esse e para os próximos
dois dias o ingresso dos dólares restantes para participar da
capitalização da Petrobras .

A liquidação da oferta global de ações acontece na
quarta-feira, mas para isso a moeda estrangeira já precisará
ter sido convertida em reais até a segunda-feira.

Até o dia 17, já entraram no país 11,135 bilhões de dólares
em setembro, cifra mais de três vezes superior ao ingresso
líquido acumulado no restante do ano [ID:nN21235108].

Para fazer frente ao expressivo fluxo de capitais, o Banco
Central incorporou às reservas em média 1 bilhão de dólares por
dia na semana passada. Estimativas de dois profissionais de
mercado ouvidos pela Reuters, porém, indicam que o volume de
compras já diminuiu nos últimos dois dias, com um montante
entre 250 e 460 milhões de dólares comprados na quarta-feira.

Após a definição da oferta de ações da Petrobras, o mercado
deve voltar a centrar as atenções no cenário global. Em
relatório nesta quinta-feira, o Citigroup afirmou que a alta
das commodities e a diminuição da aversão a risco verificadas
recentemente podem ajudar a manter o dólar perto de 1,72 real
até o final do ano. [ID:nN23130121]

(Reportagem de Silvio Cascione; Edição de Aluísio Alves)