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Bovespa sobe com trégua externa, dólar e DIs avançam

São Paulo - A Bovespa acompanhava a melhora nas bolsas norte-americanas e subia nesta quinta-feira, enquanto o dólar ganhava terreno ante o real e as projeções de juros mais curtas avançavam, um dia após a alta da Selic. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 13h06.

São Paulo - A Bovespa acompanhava a melhora nas bolsas norte-americanas e subia nesta quinta-feira, enquanto o dólar ganhava terreno ante o real e as projeções de juros mais curtas avançavam, um dia após a alta da Selic.

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 12,25 por cento, conforme esperado. Na leitura do mercado, o comitê indicou que o ciclo de aperto monetário ainda não chegou ao fim, apesar do alívio em recentes índices de preços.

Dados divulgados nesta manhã mostraram que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve variação positiva de apenas 0,05 por cento na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,31 por cento no mês de maio.

Ainda, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) recuou 0,09 por cento na primeira prévia de junho, ante alta de 0,70 por cento em igual período de maio.

No plano corporativo, Brasil Foods caía mais após o tombo da véspera, após o relator do processo de fusão que deu origem à empresa no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Carlos Emmanuel Ragazzo, ter votado pela reprovação da união entre Perdigão e Sadia.

A ação da empresa recuava mais de 4 por cento, estendendo as perdas de 6 por cento da quarta-feira.

No todo, a Bovespa se sustentava no azul, com ajuda do setor de construção e por menor aversão a risco no exterior. Os índices de ações em Nova York subiam após seis dias de perdas, amparadas por números mostrando uma diminuição inesperada no déficit comercial dos Estados Unidos em abril.

A recuperação, no entanto, era filtrada por incertezas com a recuperação dos EUA e um novo pacote de socorro à Grécia. Uma porta-voz do Fundo Monetário Internacional disse que uma reestruturação involuntária da dívida grega é "indesejável" e o programa do Fundo e da União Europeia não a contempla.

O euro caía ante o dólar, com investidores já tendo precificado nova alta do juro na região, sugerida em comentários do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet. Trichet fez as declarações depois de manter a taxa básica do bloco europeu em 1,25 por cento.

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São Paulo - A Bovespa acompanhava a melhora nas bolsas norte-americanas e subia nesta quinta-feira, enquanto o dólar ganhava terreno ante o real e as projeções de juros mais curtas avançavam, um dia após a alta da Selic.

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 12,25 por cento, conforme esperado. Na leitura do mercado, o comitê indicou que o ciclo de aperto monetário ainda não chegou ao fim, apesar do alívio em recentes índices de preços.

Dados divulgados nesta manhã mostraram que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve variação positiva de apenas 0,05 por cento na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,31 por cento no mês de maio.

Ainda, o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) recuou 0,09 por cento na primeira prévia de junho, ante alta de 0,70 por cento em igual período de maio.

No plano corporativo, Brasil Foods caía mais após o tombo da véspera, após o relator do processo de fusão que deu origem à empresa no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Carlos Emmanuel Ragazzo, ter votado pela reprovação da união entre Perdigão e Sadia.

A ação da empresa recuava mais de 4 por cento, estendendo as perdas de 6 por cento da quarta-feira.

No todo, a Bovespa se sustentava no azul, com ajuda do setor de construção e por menor aversão a risco no exterior. Os índices de ações em Nova York subiam após seis dias de perdas, amparadas por números mostrando uma diminuição inesperada no déficit comercial dos Estados Unidos em abril.

A recuperação, no entanto, era filtrada por incertezas com a recuperação dos EUA e um novo pacote de socorro à Grécia. Uma porta-voz do Fundo Monetário Internacional disse que uma reestruturação involuntária da dívida grega é "indesejável" e o programa do Fundo e da União Europeia não a contempla.

O euro caía ante o dólar, com investidores já tendo precificado nova alta do juro na região, sugerida em comentários do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet. Trichet fez as declarações depois de manter a taxa básica do bloco europeu em 1,25 por cento.

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