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Bovespa segue mau humor externo e cai 1,87%

Bolsa brasileira seguiu a queda no resto do mundo e fechou abaixo dos 64 mil pontos; perda em 2011 é de 8,5%

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2011 às 18h40.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo entrou junho com o pé esquerdo. Acompanhou o nervosismo internacional e perdeu novamente os 64 mil pontos, retomados ontem. Os indicadores econômicos fracos divulgados hoje em vários países motivaram as ordens de vendas de ações na Bolsa brasileira, praticamente generalizadas.

O índice Bovespa fechou o primeiro pregão do mês em queda de 1,87%, aos 63.411,48 pontos. Na mínima, registrou 63.401 pontos (-1,89%) e, na máxima, os 64.674 pontos (+0,08%). No ano, o índice acumula perda de 8,50%. O giro financeiro diário totalizou R$ 5,913 bilhões. Os dados são preliminares.

Sobraram hoje indicadores ruins para repercutir nos negócios, com dados de atividade industrial frágeis na China, Europa e Estados Unidos. Além disso, a Grécia continuou fazendo preço nos ativos, depois que uma reportagem de um jornal alemão informou que o FMI não pagaria sua parte na nova parcela de ajuda ao país. No final da tarde, a agência de classificação de risco de crédito Moody's deu sua contribuição ao rebaixar os ratings do país em moeda local e estrangeira para Caa1, de B1, com perspectiva negativa.

As bolsas europeias já tinham fechado quando saiu a decisão da Moody's, mas caíram com os indicadores. Nos EUA, os índices acionários renovaram as mínimas e fecharam com perdas superiores a 2%. O Dow Jones terminou em queda de 2,22%, aos 12.290,14 pontos, o S&P-500 caiu 2,28%, aos 1.314,55 pontos, e o Nasdaq recuou 2,33%, aos 2.769,19 pontos.

Os números norte-americanos que desanimaram os investidores têm potencial para minar ainda mais os humores até a divulgação do relatório oficial do mercado de trabalho, na sexta-feira. Isso porque a ADP anunciou hoje que o setor privado criou 38 mil vagas em maio, número muito inferior à previsão de 190 mil postos de trabalho. Em outra frente, o índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) caiu para 53,5 em maio, de 60,4 em abril, abaixo da estimativa dos analistas de queda para 57,0.

Na Bovespa, Petrobras ON caiu 0,11% e Petrobras PN cedeu 0,37%. Dados divulgados hoje pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostraram que a produção de petróleo no Brasil em abril alcançou 2,052 milhões de barris por dia (bpd), com queda de 1,2% em relação a abril do ano passado e de 1,4% ante março deste ano. Este é o pior dado do indicador nacional desde outubro de 2010, quando a produção somou 1,998 milhão de bpd. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo para julho perdeu 2,35%, a US$ 100,29 o barril.

Vale ON recuou 0,96% e Vale PNA caiu 0,80% no pregão da Bolsa hoje.

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São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo entrou junho com o pé esquerdo. Acompanhou o nervosismo internacional e perdeu novamente os 64 mil pontos, retomados ontem. Os indicadores econômicos fracos divulgados hoje em vários países motivaram as ordens de vendas de ações na Bolsa brasileira, praticamente generalizadas.

O índice Bovespa fechou o primeiro pregão do mês em queda de 1,87%, aos 63.411,48 pontos. Na mínima, registrou 63.401 pontos (-1,89%) e, na máxima, os 64.674 pontos (+0,08%). No ano, o índice acumula perda de 8,50%. O giro financeiro diário totalizou R$ 5,913 bilhões. Os dados são preliminares.

Sobraram hoje indicadores ruins para repercutir nos negócios, com dados de atividade industrial frágeis na China, Europa e Estados Unidos. Além disso, a Grécia continuou fazendo preço nos ativos, depois que uma reportagem de um jornal alemão informou que o FMI não pagaria sua parte na nova parcela de ajuda ao país. No final da tarde, a agência de classificação de risco de crédito Moody's deu sua contribuição ao rebaixar os ratings do país em moeda local e estrangeira para Caa1, de B1, com perspectiva negativa.

As bolsas europeias já tinham fechado quando saiu a decisão da Moody's, mas caíram com os indicadores. Nos EUA, os índices acionários renovaram as mínimas e fecharam com perdas superiores a 2%. O Dow Jones terminou em queda de 2,22%, aos 12.290,14 pontos, o S&P-500 caiu 2,28%, aos 1.314,55 pontos, e o Nasdaq recuou 2,33%, aos 2.769,19 pontos.

Os números norte-americanos que desanimaram os investidores têm potencial para minar ainda mais os humores até a divulgação do relatório oficial do mercado de trabalho, na sexta-feira. Isso porque a ADP anunciou hoje que o setor privado criou 38 mil vagas em maio, número muito inferior à previsão de 190 mil postos de trabalho. Em outra frente, o índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta (ISM) caiu para 53,5 em maio, de 60,4 em abril, abaixo da estimativa dos analistas de queda para 57,0.

Na Bovespa, Petrobras ON caiu 0,11% e Petrobras PN cedeu 0,37%. Dados divulgados hoje pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostraram que a produção de petróleo no Brasil em abril alcançou 2,052 milhões de barris por dia (bpd), com queda de 1,2% em relação a abril do ano passado e de 1,4% ante março deste ano. Este é o pior dado do indicador nacional desde outubro de 2010, quando a produção somou 1,998 milhão de bpd. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo para julho perdeu 2,35%, a US$ 100,29 o barril.

Vale ON recuou 0,96% e Vale PNA caiu 0,80% no pregão da Bolsa hoje.

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