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Ibovespa devolve ganhos após 3 altas seguidas

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras operava em baixa nesta terça-feira, devolvendo parte dos ganhos das últimas três sessões. Às 12h28, o Ibovespa <.BVSP> caía 0,38 por cento, a 66.306 pontos. O giro financeiro do pregão era de 982 milhões de reais. Em três dias, o índice subiu 3,6 por cento. A […]

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2011 às 12h41.

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras operava em baixa nesta terça-feira, devolvendo parte dos ganhos das últimas três sessões.

Às 12h28, o Ibovespa <.BVSP> caía 0,38 por cento, a 66.306 pontos. O giro financeiro do pregão era de 982 milhões de reais. Em três dias, o índice subiu 3,6 por cento.

A alta dos últimos três dias foi atribuída por operadores, em parte, à busca de oportunidades de compra após o Ibovespa atingir os menores níveis desde agosto. Até sexta-feira passada, a saída de investidores estrangeiros da bolsa em fevereiro somava 1,87 bilhão de reais.

Após a recuperação, o mercado local acompanhava a cautela das bolsas internacionais após dados mais fracos que o esperado sobre o varejo nos Estados Unidos. [ID:nN15151933]

Uma das ações que mais caía era da BM&FBovespa , com variação de 1,5 por cento, a 11,84 reais, após notícias de que o grupo norte-americano Bats estuda lançar uma nova plataforma de negociação de ações no Brasil.

As ações preferenciais da mineradora Vale também puxavam o Ibovespa para baixo, com queda de 0,95 por cento, a 50,11 reais, depois de subir quase 2 por cento no dia anterior no embalo de dados de comércio exterior da China.

Ainda havia espaço, no entanto, para que os investidores encontrassem pechinchas. As ações da mineradora MMX subiam 4,16 por cento, a 9,76 reais, com recomendações positivas de casas como Barclays e Santander.

"Embora reconheçamos as preocupações dos investidores (principalmente em termos de execução, inflação do capex e potencial de reservas), acreditamos que a recente correção da MMX foi exagerada", escreveram os analistas Leonardo Correa e Renato Antunes, do Barclays.

As ações da construtora MRV também se valorizavam, com alta de 1,17 por cento, a 13,78 reais, após a empresa projetar vendas contratadas entre 4,3 bilhões e 4,7 bilhões de reais neste ano. [ID:nN14117652]

"O número divulgado para 2011 é substancialmente acima de nossas projeções, em cerca de 24 por cento", afirmou a equipe de análise da corretora Ativa. "Além do que, há a indicação de que a MRV continuará demonstrando margens robustas."

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