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Bovespa fecha em queda de 1% e interrompe série de 4 altas

Índice caiu 1,17%, a 53.422 pontos, guiado pela baixa de quase 4% da ação preferencial Petrobras

Operadores na Bovespa: segundo especialistas, tendência de alta no mercado acionário brasileiro está mantida no curtíssimo prazo (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 18h21.

São Paulo - A Bovespa caiu cerca de 1 por cento nesta quinta-feira e interropeu série de quatro valorizações, com investidores embolsando lucros de ações que guiaram o mercado para cima nos últimos dias.

Apesar disso, o movimento não tira da bolsa a tendência recente de alta, afirmaram analistas.

O Ibovespa caiu 1,17 por cento, a 53.422 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,6 bilhões de reais.

O mercado foi pressionado principalmente pelas ações preferenciais da Petrobras, que caíram 3,77 por cento depois de terem alta superior a 50 por cento desde meados de março, quando atingiram a mínima desde o fim de 2005.

A mineradora Vale foi outro peso negativo, em dia em que os preços do minério de ferro no mercado à vista chinês caíram ao menor patamar em mais de um ano e meio.

A ação do Banco do Brasil perdeu 4,28 por cento depois de um executivo da instituição afirmar que o banco considera reduzir a partir de 2015 o percentual de lucro distribuído a acionistas na forma de dividendos.

Contudo, outras ações de bancos também caíram, afetadas pela realização de lucros.

"A queda da bolsa é uma maneira de o mercado ajustar um pouco os preços depois de as altas dos últimos dias terem provocado um descolamento com o exterior", afirmou o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

"Mas há espaço para queda até a faixa de 52.500 ou 52 mil pontos sem comprometer a tendência de alta, e quem sabe isso até chame novas compras", acrescentou o analista.

Segundo Figueredo, apesar da baixa desta quinta, a análise técnica mostra que o mercado entrou em tendência altista, uma vez que subiu mais de 20 por cento de 14 de março, quando atingiu seu menor patamar no ano, até o fechamento da véspera.

Contudo, uma extensão maior do movimento de alta depende de novos níveis de suporte. "O mercado só entra em tendência de alta em um prazo longo se superar e se confirmar acima de 56.700 pontos", disse o analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves.

Com investidores ainda se focando na temporada de balanços corporativos, as ações de Telefônica Brasil, Eletropaulo e Braskem recuaram, depois de as companhias divulgarem números trimestrais.

Fora do Ibovespa, Magazine Luiza disparou 9,62 por cento. A companhia de móveis e eletrodomésticos anunciou fortes números para o primeiro trimestre e negou a oferta de preços mais baixos para alavancar as vendas que foi sugerida por analistas em teleconferência.

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Apesar disso, o movimento não tira da bolsa a tendência recente de alta, afirmaram analistas.

O Ibovespa caiu 1,17 por cento, a 53.422 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,6 bilhões de reais.

O mercado foi pressionado principalmente pelas ações preferenciais da Petrobras, que caíram 3,77 por cento depois de terem alta superior a 50 por cento desde meados de março, quando atingiram a mínima desde o fim de 2005.

A mineradora Vale foi outro peso negativo, em dia em que os preços do minério de ferro no mercado à vista chinês caíram ao menor patamar em mais de um ano e meio.

A ação do Banco do Brasil perdeu 4,28 por cento depois de um executivo da instituição afirmar que o banco considera reduzir a partir de 2015 o percentual de lucro distribuído a acionistas na forma de dividendos.

Contudo, outras ações de bancos também caíram, afetadas pela realização de lucros.

"A queda da bolsa é uma maneira de o mercado ajustar um pouco os preços depois de as altas dos últimos dias terem provocado um descolamento com o exterior", afirmou o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

"Mas há espaço para queda até a faixa de 52.500 ou 52 mil pontos sem comprometer a tendência de alta, e quem sabe isso até chame novas compras", acrescentou o analista.

Segundo Figueredo, apesar da baixa desta quinta, a análise técnica mostra que o mercado entrou em tendência altista, uma vez que subiu mais de 20 por cento de 14 de março, quando atingiu seu menor patamar no ano, até o fechamento da véspera.

Contudo, uma extensão maior do movimento de alta depende de novos níveis de suporte. "O mercado só entra em tendência de alta em um prazo longo se superar e se confirmar acima de 56.700 pontos", disse o analista sênior do BB Investimentos, Hamilton Alves.

Com investidores ainda se focando na temporada de balanços corporativos, as ações de Telefônica Brasil, Eletropaulo e Braskem recuaram, depois de as companhias divulgarem números trimestrais.

Fora do Ibovespa, Magazine Luiza disparou 9,62 por cento. A companhia de móveis e eletrodomésticos anunciou fortes números para o primeiro trimestre e negou a oferta de preços mais baixos para alavancar as vendas que foi sugerida por analistas em teleconferência.

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