Bovespa descola das bolsas externas e recua 1%
O Ibovespa recuou 1,06 por cento, a 57.725 pontos
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 18h05.
São Paulo - Após dois dias de forte alta, a Bovespa cedeu à realização de lucros e fechou em baixa nesta terça-feira, na contramão dos mercados externos, pressionada pela queda dos setores de construção e siderurgia.
O Ibovespa recuou 1,06 por cento, a 57.725 pontos. O índice operou em alta até o início da tarde e chegou a subir 1,67 por cento na máxima, flertando com os 59 mil pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,27 bilhões de reais.
"Surpreendentemente nosso mercado não acompanhou o que aconteceu lá fora", disse o superintendente de Renda Variável na Concórdia Corretora, Romeu Vidale.
As principais bolsas externas estenderam o rali iniciado na semana passada, mais uma vez amparadas na expectativa de que a Espanha fará um pedido de resgate soberano em breve e de que o Banco Central Europeu detalhará seu plano para combater os elevados custos da dívida espanhola e italiana.
Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,39 por cento e o S&P 500 teve alta de 0,51 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações avançou 0,77 por cento.
Mas o movimento ainda não significa uma tendência firme para os mercados, segundo Vidale. "Não me sinto tranquilo olhando lá para fora e vendo a recuperação que estamos vendo. Ainda não há um encaminhamento para uma resolução dos problemas da Europa, ainda não se viu luz no fim do túnel." "Você tem recuperações esporádicas nas bolsas, mas o mercado tem certeza absoluta de que os problemas na Europa não findaram. Fica muito difícil montar posições em ativos de risco em uma situação como esta em que o mundo está vivendo", acrescentou.
Na bolsa brasileira, o avanço da Petrobras ajudou a frear a queda do Ibovespa, em um sinal de que o mercado decidiu dar um voto de confiança para a presidente da estatal, após a companhia ter reportado seu primeiro prejuízo trimestral em 13 anos.
A ação preferencial da Petrobras subiu 1,66 por cento, a 20,25 reais. OGX caiu 1,14 por cento, a 6,08 reais, e a preferencial da Vale teve oscilação positiva de 0,03 por cento, a 36,91 reais.
O tombo das ações preferenciais da siderúrgica Usiminas pesou no Ibovespa. O papel caiu 8,45 por cento, a 7,80 reais, após ter acumulado alta de 21,54 por cento nos cinco últimos pregões.
Entre as construtoras, a queda de 7 por cento de Gafisa, a 2,79 reais, também cobrou seu preço no índice. Em cinco dias, o papel acumulou valorização de 14,94 por cento.
TIM Participações fechou em queda de 3,65 por cento, a 8,70 reais. A empresa de telefonia está sob novo fogo cruzado quanto à qualidade de seus serviços.
São Paulo - Após dois dias de forte alta, a Bovespa cedeu à realização de lucros e fechou em baixa nesta terça-feira, na contramão dos mercados externos, pressionada pela queda dos setores de construção e siderurgia.
O Ibovespa recuou 1,06 por cento, a 57.725 pontos. O índice operou em alta até o início da tarde e chegou a subir 1,67 por cento na máxima, flertando com os 59 mil pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,27 bilhões de reais.
"Surpreendentemente nosso mercado não acompanhou o que aconteceu lá fora", disse o superintendente de Renda Variável na Concórdia Corretora, Romeu Vidale.
As principais bolsas externas estenderam o rali iniciado na semana passada, mais uma vez amparadas na expectativa de que a Espanha fará um pedido de resgate soberano em breve e de que o Banco Central Europeu detalhará seu plano para combater os elevados custos da dívida espanhola e italiana.
Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,39 por cento e o S&P 500 teve alta de 0,51 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações avançou 0,77 por cento.
Mas o movimento ainda não significa uma tendência firme para os mercados, segundo Vidale. "Não me sinto tranquilo olhando lá para fora e vendo a recuperação que estamos vendo. Ainda não há um encaminhamento para uma resolução dos problemas da Europa, ainda não se viu luz no fim do túnel." "Você tem recuperações esporádicas nas bolsas, mas o mercado tem certeza absoluta de que os problemas na Europa não findaram. Fica muito difícil montar posições em ativos de risco em uma situação como esta em que o mundo está vivendo", acrescentou.
Na bolsa brasileira, o avanço da Petrobras ajudou a frear a queda do Ibovespa, em um sinal de que o mercado decidiu dar um voto de confiança para a presidente da estatal, após a companhia ter reportado seu primeiro prejuízo trimestral em 13 anos.
A ação preferencial da Petrobras subiu 1,66 por cento, a 20,25 reais. OGX caiu 1,14 por cento, a 6,08 reais, e a preferencial da Vale teve oscilação positiva de 0,03 por cento, a 36,91 reais.
O tombo das ações preferenciais da siderúrgica Usiminas pesou no Ibovespa. O papel caiu 8,45 por cento, a 7,80 reais, após ter acumulado alta de 21,54 por cento nos cinco últimos pregões.
Entre as construtoras, a queda de 7 por cento de Gafisa, a 2,79 reais, também cobrou seu preço no índice. Em cinco dias, o papel acumulou valorização de 14,94 por cento.
TIM Participações fechou em queda de 3,65 por cento, a 8,70 reais. A empresa de telefonia está sob novo fogo cruzado quanto à qualidade de seus serviços.