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Bovespa cai mais de 2% com exterior e eleições

Segundo operadores, o mercado está em linha com a trajetória pessimista das ações lá fora e também repercute o debate entre os presidenciáveis

Bovespa: às 10h28, o Ibovespa tinha baixa de 2,31%, aos 56.672 pontos (Bloomberg News/Paulo Fidman)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 11h53.

São Paulo - A Bovespa começou a sessão em queda consistente e apurava perdas de mais de 2% na manhã desta quarta-feira, 15. Segundo operadores, o mercado está em linha com a trajetória pessimista das ações lá fora e também repercute o debate entre os presidenciáveis realizado na terça-feira, 14, à noite pela TV Bandeirantes.

Ainda, favorece o recuo uma correção de ganhos apurados na segunda-feira (de quase 5%), além das movimentações em torno do vencimento de Ibovespa futuro nesta quarta-feira.

Às 10h28, o Ibovespa tinha baixa de 2,31%, aos 56.672 pontos. Neste horário, o ranking das maiores quedas era liderado por ações do kit eleições, como Petrobras ON (+4,51%), Petrobras PN (-4,25%) e Eletrobras ON (-4,42%).

O mercado mostrou certa decepção com o desempenho de Aécio Neves (PSDB) no debate da Rede Bandeirantes que, na avaliação de analistas, não repetiu a postura vista no debate anterior, da TV Globo, antes do primeiro turno. A avaliação foi de que não houve um vencedor claro, o que, em última instância, ajuda a candidata Dilma Rousseff (PT).

"Havia uma expectativa de que Aécio seria mais agressivo, de que Dilma teria mais dificuldades. Mas houve um efeito surpresa, ela conseguiu inverter o ônus da prova e os mercados financeiros hoje estão reagindo a isso", disse Mário Marconini, diretor-presidente da consultoria Teneo. A expectativa agora é pelas pesquisas Ibope e Datafolha que serão divulgadas após o fechamento.

No exterior, as preocupações com o ritmo da economia global foram acentuadas após dados de inflação e atividade nos EUA. A inflação ao produtor cedeu 0,1% em setembro, ante expectativa de +0,1%, enquanto o núcleo da inflação ficou estável, enquanto o mercado também previa alta de 0,1%.

As vendas do varejo norte-americanas recuaram 0,3% em setembro, mais do que a estimativa de queda de 0,1%. Por fim, o índice Empire State de atividade de Nova York caiu para 6,17 em outubro, muito pior do que a marca de 20 esperada. Esta bateria de indicadores nos EUA soma-se a dados da China e Alemanha, divulgados mais cedo, que também desagradaram.

Na Europa, o DAX alemão operava em baixa de 2,07% e o CAC-40, de 2,45%. Em Nova York, o Dow Jones e S&P futuros tinham queda de 1,06% e 1,35%, respectivamente, sinalizando uma abertura também negativa para as bolsas.

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São Paulo - A Bovespa começou a sessão em queda consistente e apurava perdas de mais de 2% na manhã desta quarta-feira, 15. Segundo operadores, o mercado está em linha com a trajetória pessimista das ações lá fora e também repercute o debate entre os presidenciáveis realizado na terça-feira, 14, à noite pela TV Bandeirantes.

Ainda, favorece o recuo uma correção de ganhos apurados na segunda-feira (de quase 5%), além das movimentações em torno do vencimento de Ibovespa futuro nesta quarta-feira.

Às 10h28, o Ibovespa tinha baixa de 2,31%, aos 56.672 pontos. Neste horário, o ranking das maiores quedas era liderado por ações do kit eleições, como Petrobras ON (+4,51%), Petrobras PN (-4,25%) e Eletrobras ON (-4,42%).

O mercado mostrou certa decepção com o desempenho de Aécio Neves (PSDB) no debate da Rede Bandeirantes que, na avaliação de analistas, não repetiu a postura vista no debate anterior, da TV Globo, antes do primeiro turno. A avaliação foi de que não houve um vencedor claro, o que, em última instância, ajuda a candidata Dilma Rousseff (PT).

"Havia uma expectativa de que Aécio seria mais agressivo, de que Dilma teria mais dificuldades. Mas houve um efeito surpresa, ela conseguiu inverter o ônus da prova e os mercados financeiros hoje estão reagindo a isso", disse Mário Marconini, diretor-presidente da consultoria Teneo. A expectativa agora é pelas pesquisas Ibope e Datafolha que serão divulgadas após o fechamento.

No exterior, as preocupações com o ritmo da economia global foram acentuadas após dados de inflação e atividade nos EUA. A inflação ao produtor cedeu 0,1% em setembro, ante expectativa de +0,1%, enquanto o núcleo da inflação ficou estável, enquanto o mercado também previa alta de 0,1%.

As vendas do varejo norte-americanas recuaram 0,3% em setembro, mais do que a estimativa de queda de 0,1%. Por fim, o índice Empire State de atividade de Nova York caiu para 6,17 em outubro, muito pior do que a marca de 20 esperada. Esta bateria de indicadores nos EUA soma-se a dados da China e Alemanha, divulgados mais cedo, que também desagradaram.

Na Europa, o DAX alemão operava em baixa de 2,07% e o CAC-40, de 2,45%. Em Nova York, o Dow Jones e S&P futuros tinham queda de 1,06% e 1,35%, respectivamente, sinalizando uma abertura também negativa para as bolsas.

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