Bovespa busca fôlego para recuperação
A china registrou superávit comercial em março, fruto da acentuada desaceleração nas importações, o que reflete uma demanda doméstica mais restrita
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2012 às 10h38.
São Paulo - Mais uma notícia ruim vinda da China pode abalar a Bovespa hoje. O país asiático registrou superávit comercial em março, fruto da acentuada desaceleração nas importações, o que reflete uma demanda doméstica mais restrita. O Ibovespa abriu em queda de 0,42%.
O analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, afirma, em relatório, que as ações brasileiras de mineradoras e siderúrgicas devem ficar pressionadas por causa dos dados da balança comercial chinesa, penalizando a performance da Bolsa. Segundo análise gráfica da corretora, se o Ibovespa prosseguir em trajetória descendente, pode testar forte suporte em 62 mil pontos.
E o que pode provocar novo baque da Bovespa é, novamente, a China. Depois de registrar um gigantesco déficit comercial em fevereiro, a China obteve superávit de US$ 5,3 bilhões em março, resultado de aumentos de 8,9% nas exportações e de 5,3% nas importações, no período, em relação a um ano antes. Economistas previam déficit de US$ 3,2 bilhões no mês passado, e altas de 7,2% e de 9,3% nas vendas externas e nas compras internas, respectivamente.
Porém, a equipe do Departamento Econômico do Bradesco ressalta, também em relatório, que esses dados são voláteis e devem ser analisados com cautela. "As exportações ainda sentem efeitos da desaceleração europeia, enquanto as importações refletem a situação doméstica ainda apertada", afirmam, lembrando que, em fevereiro, os embarques chineses subiram 18,4%, enquanto as importações tiveram acréscimo de 39,6%, também em base anual. "Contudo, ambos indicadores devem mostrar recuperação nos próximos meses", concluem.
Dessa forma, Oliveira, da Um Investimentos, acredita que a Bolsa deve ficar ao redor da estabilidade no pregão de hoje, em busca de recuperar parte da recente realização de lucros, que devolveu o Ibovespa aos mesmos níveis de janeiro deste ano.
São Paulo - Mais uma notícia ruim vinda da China pode abalar a Bovespa hoje. O país asiático registrou superávit comercial em março, fruto da acentuada desaceleração nas importações, o que reflete uma demanda doméstica mais restrita. O Ibovespa abriu em queda de 0,42%.
O analista da Um Investimentos, Eduardo Oliveira, afirma, em relatório, que as ações brasileiras de mineradoras e siderúrgicas devem ficar pressionadas por causa dos dados da balança comercial chinesa, penalizando a performance da Bolsa. Segundo análise gráfica da corretora, se o Ibovespa prosseguir em trajetória descendente, pode testar forte suporte em 62 mil pontos.
E o que pode provocar novo baque da Bovespa é, novamente, a China. Depois de registrar um gigantesco déficit comercial em fevereiro, a China obteve superávit de US$ 5,3 bilhões em março, resultado de aumentos de 8,9% nas exportações e de 5,3% nas importações, no período, em relação a um ano antes. Economistas previam déficit de US$ 3,2 bilhões no mês passado, e altas de 7,2% e de 9,3% nas vendas externas e nas compras internas, respectivamente.
Porém, a equipe do Departamento Econômico do Bradesco ressalta, também em relatório, que esses dados são voláteis e devem ser analisados com cautela. "As exportações ainda sentem efeitos da desaceleração europeia, enquanto as importações refletem a situação doméstica ainda apertada", afirmam, lembrando que, em fevereiro, os embarques chineses subiram 18,4%, enquanto as importações tiveram acréscimo de 39,6%, também em base anual. "Contudo, ambos indicadores devem mostrar recuperação nos próximos meses", concluem.
Dessa forma, Oliveira, da Um Investimentos, acredita que a Bolsa deve ficar ao redor da estabilidade no pregão de hoje, em busca de recuperar parte da recente realização de lucros, que devolveu o Ibovespa aos mesmos níveis de janeiro deste ano.