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Bovespa abre em alta em dia positivo no exterior

Por Olívia Bulla São Paulo - A trégua na onda de notícias ruins no cenário externo segue firme hoje, alimentando o apetite ao risco mundo afora. A alta das commodities e das bolsas no exterior garantiram uma nova abertura positiva na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que tem chances de retomar hoje a […]

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2010 às 10h21.

Por Olívia Bulla

São Paulo - A trégua na onda de notícias ruins no cenário externo segue firme hoje, alimentando o apetite ao risco mundo afora. A alta das commodities e das bolsas no exterior garantiram uma nova abertura positiva na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que tem chances de retomar hoje a marca dos 70 mil pontos. Às 11h20 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) subia 0,60%, aos 69.761 pontos.

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Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que manteve a taxa básica de juros da zona do euro em 1% ao ano, como era esperado. As expectativas se voltam agora para a entrevista coletiva que o presidente da autoridade monetária, Jean-Claude Trichet, concede logo mais, às 11h30, diante das apostas de que a instituição ampliará os esforços para amparar as economias da região. Também prevalece a visão de que o BCE manterá por mais tempo o fornecimento de liquidez para ao setor financeiro, adiando a estratégia de saída das medidas emergenciais adotadas durante a crise.

Ainda no exterior, o destaque vai para a agenda econômica dos EUA, que traz novos números sobre o mercado de trabalho norte-americano. Às 11h30, saem os pedidos semanais de auxílio-desemprego e, às 13 horas, as vendas pendentes de imóveis residenciais no país em outubro. O relatório oficial de emprego (payroll) ficou para amanhã, o que pode limitar o fôlego de alta dos mercados acionários ao longo do dia.

O economista da Legan Asset Management, Fausto Gouveia, ressalta que não seria nenhuma novidade o Ibovespa voltar a operar acima da marca dos 70 mil pontos já na sessão de hoje. "A Bolsa vem trabalhando na faixa entre 68 mil pontos e 72 mil pontos já há algum tempo, mostrando que o cenário segue indefinido, com as ações caindo e depois se recuperando", comenta. Para ele, os mercados estão "enxugando gelo", ainda à espera de novas notícias que permitam ganhos de fim de ano mais consistentes. "Só assim para romper a máxima histórica", diz, em relação à marca recorde acima dos 73 mil pontos.

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