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Bolsas de NY abrem em baixa de olho na Grécia

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em queda hoje, com preocupações renovadas em relação à sustentabilidade da Grécia. Há ainda a falta de consenso dos membros do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) em relação à política monetária, que gera dúvidas no mercado, e a expectativa de mudança cambial na China. Às […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Nova York - As Bolsas de Nova York abriram em queda hoje, com preocupações renovadas em relação à sustentabilidade da Grécia. Há ainda a falta de consenso dos membros do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) em relação à política monetária, que gera dúvidas no mercado, e a expectativa de mudança cambial na China. Às 10h35 (de Brasília), o Dow Jones caía 0,33%, o Nasdaq perdia 0,41% e o S&P 500 recuava 0,45%. O petróleo em Nova York estava em baixa de 1,54%, a US$ 84,56 o barril.

A situação grega piorou diante da incapacidade do governo em mostrar que pode lidar com a crise. Hoje, a Bolsa de Atenas despencou mais de 5% e o spread dos papéis do governo para 10 anos explodiu para acima de 430 pontos-base em relação ao bund alemão equivalente. "Os níveis dos spreads estão insanos hoje. Não são níveis de um país da zona do euro", disse Panagiotis Dimitropoulos, do Millennium Bank na Grécia, em entrevista à rede CNBC. O custo dos contratos de proteção contra eventual calote da Grécia e a taxa de retorno ao investidor do bônus de 10 anos da Grécia atingiram recorde de alta.

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Do encontro de hoje do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, com o vice-primeiro-ministro da China, Wang Qishan, não saiu nenhuma novidade em relação à política cambial, mas fica claro que os países buscam entendimento. Já o desencontro dos discursos ontem do presidente do Federal Reserve (Ben Bernanke) e do presidente do Fed de Kansas City, Thomas Hoenig, deixou o mercado desorientado. Após a divulgação esta semana da ata do Fed, onde permanece impressa a frase sobre os juros permanecerem baixos por um período prolongado, Bernanke sinalizou que não deve mexer nos juros tão cedo e que a inflação está bem controlada. Já Hoenig acha que o Fed poderia subir os juros para 1%, para proteger a economia da inflação.

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