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Bolsas dos EUA têm forte ganhos em novembro

O índice Dow Jones fechou praticamente estável nesta quarta-feira, com variação positiva de 0,01%, para 19.123 pontos

Dow Jones: os preços do petróleo dos EUA subiram 9,3%, enquanto o índice de energia da S&P saltou 4,8% (Spencer Platt/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 30 de novembro de 2016 às 21h23.

As ações dos Estados Unidos encerraram o mês de novembro com fortes ganhos acumulados, graças ao rali pós-eleição presidencial, mas em grande parte recuaram nesta quarta-feira, pressionadas pela queda dos setores de tecnologia e de serviços públicos, apesar dos ganhos de energia.

O índice Dow Jones fechou praticamente estável nesta quarta-feira, com variação positiva de 0,01 por cento, para 19.123 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,27 por cento, a 2.198 pontos.

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O Nasdaq Composite recuou 1,05 por cento, a 5.323 pontos.

No mês, Dow Jones subiu 5,4 por cento, no melhor mês desde março, enquanto o S&P 500 avançou 3,4 por cento e o Nasdaq teve alta de 2,6 por cento.

As ações de energia subiram acompanhando a alta dos preços do petróleo, após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fechar acordo para cortar a produção.

Os preços do petróleo dos EUA subiram 9,3 por cento, enquanto o índice de energia da S&P saltou 4,8 por cento.

Os papéis de grandes companhias pagadores de dividendos, como as empresas concessionárias de serviços públicos e telecomunicações, cujas ações tendem a cair conforme as taxas de juros sobem, recuaram com o avanço do rendimento dos títulos norte-americanos.

O índice de concessionárias de serviços públicos do S&P caiu 3,2 por cento, enquanto as ações da AT&T recuaram 2,2 por cento.

"Isso está relacionado com a expectativa de que, se os preços da energia continuarem a subir (...) vão beneficiar a indústria de energia dos EUA, que é uma parte significativa da nossa economia", disse diretor de investimentos do Solaris Group em Bedford Hills, Nova York, Tim Ghriskey.

"Isso pressiona outros ativos de alto rendimento, porque, conforme a economia se acelera, há uma maior possibilidade de o Fed (banco central dos EUA) elevar o ritmo de aumento das taxas de juros ", disse Ghriskey.

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