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Bolsas dos EUA sobem, mas recuperação não impressiona céticos

Nova York - As principais bolsas de valores dos Estados Unidos tiveram a primeira alta em mais de uma semana nesta quinta-feira, mas muitos analistas viram a recuperação como de vida curta. O índice Dow Jones avançou 0,63 por cento, a 12.124 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 0,74 por cento, a 1.289 pontos. […]

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 18h14.

Nova York - As principais bolsas de valores dos Estados Unidos tiveram a primeira alta em mais de uma semana nesta quinta-feira, mas muitos analistas viram a recuperação como de vida curta.

O índice Dow Jones avançou 0,63 por cento, a 12.124 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 0,74 por cento, a 1.289 pontos. O Nasdaq teve valorização de 0,35 por cento, a 2.684 pontos.

Um relatório mostrando que as exportações norte-americanas bateram recorde em abril amenizou temores de que a recuperação econômica do país esteja perdendo força, o que tem pesado sobre o mercado .

A valorização nos preços do petróleo contribuiu para o avanço de ações do setor de commodities e energia. Investidores também se voltaram para papéis do setor financeiro, recentemente golpeados.

O índice S&P para matérias-primas avançou 1,6 por cento, e o de energia teve ganho de 1,2 por cento.

Do lado financeiro, o índice de bancos KBW subiu 1,2 por cento.

Vários economistas afirmaram que o aumento das exportações em abril pode motivar revisões para cima do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, interrompendo uma tendência de expectativas mais fracas.

Mas o humor do mercado continuou frágil. Muitos analistas ainda esperam que o S&P 500 teste novamente a mínima de 1.250 pontos atingida em março de 1.250 pontos, depois da divulgação de uma série de relatórios, inclusive o último sobre o mercado de trabalho, ter deixado pouco espaço para algum otimismo.

Investidores também se ressentiram de temores sobre o futuro do mercado de ações após o encerramento da segunda rodada de estímulos monetários do Federal Reserve, previsto para o final deste mês.

Após registrar sucessivas quedas ao longo de seis dias, "o mercado estava buscando por uma desculpa para subir, e a teve" com os dados sobre exportação, disse Steve Blitz, economista-sênior do ITG, em Nova York.

"Você não pode julgar apenas um dia e concluir que o pessimismo no mercado se esgotou."

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