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Bolsas asiáticas seguem em queda; Xangai perde 1,2%

A maioria dos mercados da Ásia iniciou a semana no campo negativo. Nesta segunda-feira, assim como ocorreu no pregão da sexta-feira, as contínuas expectativas sobre a adoção de novas medidas de aperto monetário por parte da China - medidas esperadas para o fim de semana, mas que não se concretizaram - nortearam os investidores.   […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

A maioria dos mercados da Ásia iniciou a semana no campo negativo. Nesta segunda-feira, assim como ocorreu no pregão da sexta-feira, as contínuas expectativas sobre a adoção de novas medidas de aperto monetário por parte da China - medidas esperadas para o fim de semana, mas que não se concretizaram - nortearam os investidores.

Este foi o caso da Bolsa de Hong Kong. O índice Hang Seng perdeu 130,64 pontos, ou 0,6%, e terminou aos 21.079,10 pontos.

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Com fraco volume de negociações, as Bolsas da China apresentaram os piores números em cinco semanas. O índice Xangai Composto perdeu mais 1,2% e encerrou aos 2.976,94 pontos, no pior fechamento desde 9 de fevereiro. Já o Shenzhen Composto caiu 1,1% e terminou aos 1.135,37 pontos.

O yuan teve desvalorização em relação ao dólar, após o premiê Wen Jiabao afirmar, no fim de semana, que a moeda chinesa não está sobrevalorizada. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8260 yuans, de 6,8255 yuans do fechamento de sexta-feira.

Na terceira sessão seguida de perdas, a Bolsa de Taipé, em Taiwan, seguiu no embalo dos demais mercados regionais. O índice Taiwan Weighted teve queda de 1,5% e encerrou aos 7.634,92 pontos.

A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em queda, com as ações financeiras liderando as perdas, sob o efeito do fator China. O índice Kospi terminou em baixa de 0,8%, fechando aos 1.649,50 pontos.

Na Austrália, a Bolsa de Sydney repercutiu o alerta da Moody's de que o rating Aaa do governo dos EUA pode ficar sob pressão e a advertência da China de que o mundo ainda corre o risco de cair numa recessão de "duplo mergulho". O índice S&P/ASX 200 desceu 0,7% e fechou aos 4.784,1 pontos, a menor pontuação dos últimos seis dias.

Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila avançou 0,1% e fechou aos 3.076,79 pontos.

A Bolsa de Cingapura não segurou os ganhos do início da sessão uma vez que os variados resultados ao largo dos demais mercados asiáticos e um fraco mercado futuro nos EUA levaram os investidores a fazerem caixa. O índice Straits Times recuou 0,2% e fechou aos 2.874,33 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta teve leve alta, com ganhos em papéis de bancos mantendo o índice no território positivo. O índice subiu 0,1% e fechou aos 2.669,61 pontos.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,2% e fechou aos 734,83 pontos com otimista perspectiva para bancos ajudando a elevar o índice a despeito dos insistentes protestos antigoverno exigindo a dissolução do parlamento e a convocação de eleições. As negociações continuam cautelosas devido à crise política.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,9% e fechou aos 1.299,67 pontos, com quedas em ações de companhias agrícolas. Investidores estiveram de lado com ausência de fatores motivadores e pelo fraco desempenho nos mercados regionais.

As informações são da Dow Jones

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