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Bolsa segue exterior, sobe 1,72% e retoma 71 mil pontos

Por Claudia Violante São Paulo - O resultado positivo do leilão de títulos do governo português deu a coragem que faltava aos investidores para irem às compras de ações. As bolsas subiram ao redor do globo, também influenciadas por indicadores europeus positivos e o aumento de preço de matérias-primas (commodities). O índice Bovespa terminou na […]

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2011 às 17h33.

Por Claudia Violante

São Paulo - O resultado positivo do leilão de títulos do governo português deu a coragem que faltava aos investidores para irem às compras de ações. As bolsas subiram ao redor do globo, também influenciadas por indicadores europeus positivos e o aumento de preço de matérias-primas (commodities).

O índice Bovespa terminou na máxima pontuação do dia, em alta de 1,72%, aos 71.632,90 pontos. Na mínima do pregão, registrou 70.429 pontos (+0,01%). No mês e no ano, acumula elevação de 3,36%. O giro financeiro totalizou R$ 7,995 bilhões.

Portugal conseguiu vender hoje praticamente o 1,25 bilhão de euros em bônus que pretendia (1,249 bilhão). Com o sucesso dos portugueses, os investidores relaxaram para os próximos leilões, amanhã, de Espanha e Itália, e reagiram também aos bons indicadores divulgados na Europa e EUA. Foram positivos a produção industrial da zona do euro (alta de 1,2% em novembro de 2010 ante outubro) e o PIB da Alemanha (expansão de 3,6% em 2010, a maior desde 1992). Nos EUA, o único indicador do dia, o índice de preços das importações do país, exibiu alta de 1,1% em dezembro.

As bolsas europeias subiram, com destaque aos mercados de ações de países que solicitaram auxílio financeiro ou que são considerados prováveis candidatos a receber pacotes de resgate, como Grécia (+5,02%), Espanha (5,42%), Itália (+3,82%) e Portugal (+2,59%).

Nos EUA, também foi divulgado, no final da tarde, o Livro Bege, compilado das informações da economia do país, mas o documento não fez preço no segmento de ações. Às 18h21, o Dow Jones operava em alta de 0,65%, o S&P avançava 0,53%, e o Nasdaq, 0,70%.

Ainda nos EUA, os preços do petróleo avançaram, depois que o Departamento de Energia divulgou uma queda acima da previsão dos estoques do produto. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato para fevereiro fechou em alta de 0,82%, a US$ 91,86 o barril.

A alta do petróleo, a disposição do investidor estrangeiro em comprar papéis domésticos e a notícia de novos recordes de vendas de querosene de aviação e gasolina fizeram com que os papéis da Petrobras fossem destaque de ganhos. A ação ON subiu 3,18% e a PN, 2,76%. Vale também destacou-se: a ação ON ganhou 2,77% e a PNA, 1,87%. Cabe registrar que poucas ações terminaram em queda hoje.

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