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Bolsa de Tóquio cai, com a ceticismo gerado sobre petróleo

O Nikkei, que reúne as ações mais negociadas na capital do Japão, caiu 1,36% hoje, a 15.836,36 pontos


	Bolsa de Tóquio: o Nikkei, que reúne as ações mais negociadas na capital do Japão, caiu 1,36% hoje, a 15.836,36 pontos
 (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: o Nikkei, que reúne as ações mais negociadas na capital do Japão, caiu 1,36% hoje, a 15.836,36 pontos (Yuriko Nakao/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 07h46.

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em baixa nesta quarta-feira, interrompendo os ganhos recentes, em meio a dúvidas sobre a implementação de um acordo para congelar a produção de petróleo.

O Nikkei, que reúne as ações mais negociadas na capital do Japão, caiu 1,36% hoje, a 15.836,36 pontos.

Nos dois últimos pregões, o índice japonês havia acumulado valorização de 7,4%, diante do alívio de preocupações sobre a saúde do setor bancário global.

A queda no mercado japonês foi liderada por ações ligadas a commodities, após um acordo fechado ontem pela Arábia Saudita, Rússia, Venezuela e Catar, para manter a produção de petróleo nos níveis de janeiro, gerar ceticismo entre os investidores.

O sucesso do acordo depende da participação de outros grandes produtores e o Irã, por exemplo, já demonstrou não estar disposto a limitar sua produção.

Os preços do petróleo registraram perdas nos negócios de ontem e mostram tendência de queda nesta madrugada.

Segundo Yoshihiro Okumura, gerente geral de pesquisa da Chibagin Asset Management, a oferta de petróleo é "claramente excessiva", principalmente num momento de desaceleração da economia mundial, mas é difícil que grandes produtores ajam de forma coordenada.

Os destaques de baixa em Tóquio incluíram a exploradora de petróleo Inpex (-6,7%), a JX Holdings (-4,3%), que é distribuidora da commodity, e a siderúrgica Nippon Steel & Sumitomo Metal (-3,3%).

Por outro lado, as ações da SoftBank subiram 5,8%, depois do salto de 16% de ontem, ainda em reação ao anúncio de que a operadora de telefonia móvel irá recomprar 500 bilhões de ienes (US$ 4,4 bilhões) em ações de sua emissão.

A recompra será a maior já feita pela operadora. 

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