BM&FBovespa quer melhora na governança de estatais
A BM&FBovespa trabalha num plano para melhorar os padrões de governança corporativa das companhias estatais, disse o presidente-executivo da companhia
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 15h08.
SÃO PAULO - A BM&FBovespa trabalha num plano para melhorar os padrões de governança corporativa das companhias estatais, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da companhia, Edemir Pinto, após as seqüelas do escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras .
Edemir se recusou a falar sobre os planos, que podem incluir mudanças nas regras próprias da bolsa e sugestões aos participantes do mercado e agências reguladoras. Ele prometeu detalhar os planos em breve, acrescentando que as novas normas se aplicam para as empresas estatais listadas e não listadas.
"Com isso, a bolsa quer contribuir para o desenvolvimento do nosso mercado de capitais", disse ele a investidores e jornalistas, durante apresentação dos resultados da BM&FBovespa do quarto trimestre.
A Polícia Federal, procuradores e suspeitos presos no âmbito da operação Lava Jato afirmaram que executivos da Petrobras e empreiteiras conspirassem para inflar valor de contratos para refinarias, navios e outros serviços. Em várias ocasiões, a BM&FBovespa tem tomado medidas para proteger os investidores, incluindo a criação do Novo Mercado, regra criada no ano 2000 que definiu o padrão uma ação, um voto.
As declarações de Edemir indicam que a BM&FBovespa está sentindo a queda da confiança dos investidores na estrutura de mercado do Brasil. Ele pediu que a nova equipe econômica do governo ajude a restaurar a confiança dos investidores o mais rápido possível para alavancar a atividade dos mercados de capitais.
A BM&FBovespa divulgou na noite da véspera que encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de cerca de 233 milhões de reais, alta de 28,5 por cento sobre o resultado obtido no mesmo período de 2013.
SÃO PAULO - A BM&FBovespa trabalha num plano para melhorar os padrões de governança corporativa das companhias estatais, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo da companhia, Edemir Pinto, após as seqüelas do escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras .
Edemir se recusou a falar sobre os planos, que podem incluir mudanças nas regras próprias da bolsa e sugestões aos participantes do mercado e agências reguladoras. Ele prometeu detalhar os planos em breve, acrescentando que as novas normas se aplicam para as empresas estatais listadas e não listadas.
"Com isso, a bolsa quer contribuir para o desenvolvimento do nosso mercado de capitais", disse ele a investidores e jornalistas, durante apresentação dos resultados da BM&FBovespa do quarto trimestre.
A Polícia Federal, procuradores e suspeitos presos no âmbito da operação Lava Jato afirmaram que executivos da Petrobras e empreiteiras conspirassem para inflar valor de contratos para refinarias, navios e outros serviços. Em várias ocasiões, a BM&FBovespa tem tomado medidas para proteger os investidores, incluindo a criação do Novo Mercado, regra criada no ano 2000 que definiu o padrão uma ação, um voto.
As declarações de Edemir indicam que a BM&FBovespa está sentindo a queda da confiança dos investidores na estrutura de mercado do Brasil. Ele pediu que a nova equipe econômica do governo ajude a restaurar a confiança dos investidores o mais rápido possível para alavancar a atividade dos mercados de capitais.
A BM&FBovespa divulgou na noite da véspera que encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de cerca de 233 milhões de reais, alta de 28,5 por cento sobre o resultado obtido no mesmo período de 2013.