Bélgica diz que França não arcará sozinha com custos do Dexia
O conselho do banco deve se reunir em Paris no sábado para votar um plano de separação depois dos dois países terem prometido garantir seu financiamento
Da Redação
Publicado em 6 de outubro de 2011 às 09h15.
Paris/Bruxelas - A Bélgica disse nesta quinta-feira que não permitirá que a França pague toda a conta do resgate do Dexia, enquanto os dois países começam a negociar a divisão dos ativos do banco franco-belga.
O conselho do Dexia deve se reunir em Paris no sábado para votar um plano de separação depois de Bélgica e França terem prometido garantir seu financiamento diante da queda acentuada das ações da instituição, segundo fontes próximas ao assunto.
O primeiro-ministro belga, Yves Leterme, afirmou à rádio RTL que a Bélgica quer uma divisão justa do problema.
"Está claro que esta é a parte sensível e crucial das negociações, uma divisão justa dos custos", disse ele, quando questionado sobre o que a Bélgica deseja da França.
As declarações de Leterme foram reiteradas pelo ministro das Finanças da Bélgica, Didier Reynders, que disse que o país não quer arcar com todo o custo de resgate do braço belga do Dexia, assim como responder pela parte nociva dos ativos que resultaram de negócios do grupo no passado.
Às 8h (horário de Brasília), as ações do Dexia registravam queda de 10,77 por cento.
Paris/Bruxelas - A Bélgica disse nesta quinta-feira que não permitirá que a França pague toda a conta do resgate do Dexia, enquanto os dois países começam a negociar a divisão dos ativos do banco franco-belga.
O conselho do Dexia deve se reunir em Paris no sábado para votar um plano de separação depois de Bélgica e França terem prometido garantir seu financiamento diante da queda acentuada das ações da instituição, segundo fontes próximas ao assunto.
O primeiro-ministro belga, Yves Leterme, afirmou à rádio RTL que a Bélgica quer uma divisão justa do problema.
"Está claro que esta é a parte sensível e crucial das negociações, uma divisão justa dos custos", disse ele, quando questionado sobre o que a Bélgica deseja da França.
As declarações de Leterme foram reiteradas pelo ministro das Finanças da Bélgica, Didier Reynders, que disse que o país não quer arcar com todo o custo de resgate do braço belga do Dexia, assim como responder pela parte nociva dos ativos que resultaram de negócios do grupo no passado.
Às 8h (horário de Brasília), as ações do Dexia registravam queda de 10,77 por cento.