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Ações da Volks despencam mais de 20% com escândalo nos EUA

Alguns analistas disseram que o presidente-executivo, Martin Winterkorn, deveria deixar o cargo

Martin Winterkorn, CEO da Volkswagen: o executivo disse no domingo "lamentar profundamente" a quebra de regras norte-americanas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 09h34.

Berlim - As ações da Volkswagen despencavam mais de 20 por cento nesta segunda-feira, sua maior queda histórica diária, conforme a montadora alemã era envolvida em turbulências por conta de acusações de autoridades norte-americanas de que teria falsificado informações sobre emissões de poluentes.

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos disse na sexta-feira que a maior montadora europeia usou software para carros a diesel da VW e da marca Audi que enganou reguladores na medida de emissões tóxicas, podendo enfrentar até 18 bilhões de dólares em penalidades.

O escândalo emergiu quando a montadora esperava seguir em frente depois de uma batalha entre suas lideranças. Uma reunião do Conselho supervisor na sexta-feira deve discutir uma nova estrutura para a empresa e um alinhamento da administração.

Alguns analistas disseram que o presidente-executivo, Martin Winterkorn, deveria deixar o cargo. O executivo disse no domingo "lamentar profundamente" a quebra de regras norte-americanas e ordenou uma investigação externa.

"O desastre está além de todas as expectativas", disse Ferdinand Dudenhoeffer, diretor do Centro de Pesquisa Automotiva da Universidade de Duisburg-Essen.

Winterkorn, que recentemente enfrentou um desafio à sua autoridade com a saída do presidente do Conselho de Administração Ferdinand Piech, dirigiu a marca VW entre 2007 e 2015, incluindo o período de seis anos quando se descobriu que alguns de seus modelos violaram regras norte-americanas de limpeza do ar.

Um porta-voz da VW não estava imediatamente disponível para comentar.

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Berlim - As ações da Volkswagen despencavam mais de 20 por cento nesta segunda-feira, sua maior queda histórica diária, conforme a montadora alemã era envolvida em turbulências por conta de acusações de autoridades norte-americanas de que teria falsificado informações sobre emissões de poluentes.

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos disse na sexta-feira que a maior montadora europeia usou software para carros a diesel da VW e da marca Audi que enganou reguladores na medida de emissões tóxicas, podendo enfrentar até 18 bilhões de dólares em penalidades.

O escândalo emergiu quando a montadora esperava seguir em frente depois de uma batalha entre suas lideranças. Uma reunião do Conselho supervisor na sexta-feira deve discutir uma nova estrutura para a empresa e um alinhamento da administração.

Alguns analistas disseram que o presidente-executivo, Martin Winterkorn, deveria deixar o cargo. O executivo disse no domingo "lamentar profundamente" a quebra de regras norte-americanas e ordenou uma investigação externa.

"O desastre está além de todas as expectativas", disse Ferdinand Dudenhoeffer, diretor do Centro de Pesquisa Automotiva da Universidade de Duisburg-Essen.

Winterkorn, que recentemente enfrentou um desafio à sua autoridade com a saída do presidente do Conselho de Administração Ferdinand Piech, dirigiu a marca VW entre 2007 e 2015, incluindo o período de seis anos quando se descobriu que alguns de seus modelos violaram regras norte-americanas de limpeza do ar.

Um porta-voz da VW não estava imediatamente disponível para comentar.

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