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Ação da Petrobras dispara com possível alta nos combustíveis

“O pior cenário para a Petrobras seria uma negativa do governo em relação ao assunto, frustrando todas as expectativas”, afirma relatório matinal da XP

Operador da Petrobras: para analista da Empiricus, reajuste de preços de combustíveis é mais para remediar um problema do que uma “noticia maravilhosa”   (Rich Press/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2013 às 12h06.

São Paulo - As ações da Petrobras ( PETR3 ) lideravam as altas do Ibovespa nessa manhã. As ações ordinárias chegaram a subir acima de 6%, atingindo a máxima de 17,56 reais. As ações preferenciais ( PETR4 ) chegavam a 18,19 reais com alta de quase 5%.

Hoje, reportagem do jornal O Estado de São Paulo afirma que o governo deve reajustar os preços da gasolina e do óleo diesel ainda neste ano. O reajuste deve ficar na casa de um dígito para os dois produtos, mas o momento da alta de preços ainda não foi definido. O reajuste nos preços já foi solicitado formalmente pela estatal ao governo. O aumento atenuaria a diferença entre o custo do combustível comprado pela Petrobras no exterior em relação ao vendido nos postos de gasolina no Brasil. A alta do dólar aumenta ainda mais a diferença.

Para a XP investimentos, apesar de a expectativa de aumento de preços de combustíveis já estar embutida no mercado - o que amenizaria o impacto de um reajuste de preços - caso o governo tome uma decisão em linha com a notícia de alta nos combustíveis, ainda há espaço para a alta de ações da Petrobras.

“O pior cenário para a Petrobras seria uma negativa do governo em relação ao assunto, frustrando todas as expectativas”, afirma relatório matinal da XP. Para equacionar o caixa da Petrobras e deixá-la apta para executar seu plano de negócios, a empresa precisa reajustar os preços dos derivados para que amenize o prejuízo no segmento de abastecimento, segundo a XP.

As ações da Petrobras não devem disparar quando o reajuste for anunciado, segundo Rodolfo Amstalden, analista da Empiricus. Em podcast diário, o analista afirmou que hoje, esse reajuste de preços de combustíveis é mais para remediar um problema do que uma “noticia maravilhosa”. “A geração de caixa da empresa está complicada com esse novo câmbio. Eu continuo cético em relação à Petrobras no curto prazo”, afirmou.

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Hoje, reportagem do jornal O Estado de São Paulo afirma que o governo deve reajustar os preços da gasolina e do óleo diesel ainda neste ano. O reajuste deve ficar na casa de um dígito para os dois produtos, mas o momento da alta de preços ainda não foi definido. O reajuste nos preços já foi solicitado formalmente pela estatal ao governo. O aumento atenuaria a diferença entre o custo do combustível comprado pela Petrobras no exterior em relação ao vendido nos postos de gasolina no Brasil. A alta do dólar aumenta ainda mais a diferença.

Para a XP investimentos, apesar de a expectativa de aumento de preços de combustíveis já estar embutida no mercado - o que amenizaria o impacto de um reajuste de preços - caso o governo tome uma decisão em linha com a notícia de alta nos combustíveis, ainda há espaço para a alta de ações da Petrobras.

“O pior cenário para a Petrobras seria uma negativa do governo em relação ao assunto, frustrando todas as expectativas”, afirma relatório matinal da XP. Para equacionar o caixa da Petrobras e deixá-la apta para executar seu plano de negócios, a empresa precisa reajustar os preços dos derivados para que amenize o prejuízo no segmento de abastecimento, segundo a XP.

As ações da Petrobras não devem disparar quando o reajuste for anunciado, segundo Rodolfo Amstalden, analista da Empiricus. Em podcast diário, o analista afirmou que hoje, esse reajuste de preços de combustíveis é mais para remediar um problema do que uma “noticia maravilhosa”. “A geração de caixa da empresa está complicada com esse novo câmbio. Eu continuo cético em relação à Petrobras no curto prazo”, afirmou.

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