Exame Logo

10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

Governo eleva IOF sobre capital externo para 4%; Banco Central Japonês reduz taxa básica de juros

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o aumento do IOF de 2% para 4% (.)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2010 às 09h22.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Governo eleva IOF sobre capital externo para 4%. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou no início da noite a elevação da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% para 4% para os investimentos estrangeiros em renda fixa. A medida vale a partir de amanhã, dia 5. Segundo o ministro, o objetivo é evitar a valorização excessiva do real que causa prejuízos para as exportações brasileiras.

2 -Banco Central Japonês reduz taxa básica de juros.
O Banco do Japão (BOJ) cortou a taxa de juro para uma faixa de 0% a 0,1%, mencionando preocupações com o ritmo de recuperação da economia. A decisão, que causou surpresa em vários participantes do mercado financeiro, seguiu um voto de unanimidade na conclusão do encontro de dois dias do comitê de política monetária do BC.

Veja também

3 - Apple, Google, Bank of America e Goldman Sachs negociam, a partir de hoje, ações no Brasil. Ações da Apple, Google e mais oito grandes empresas estrangeiras passam a ser negociadas hoje no mercado de capitais brasileiro. Os papéis serão emitidos por meio das chamadas BDRs - Brazilian Depositary Receipts, certificados representativos de ações emitidas por companhias abertas com sede no exterior.

4 - Bolsas da Europa começam a terça operando em alta. As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta terça-feira, depois de terem encerrado em queda o último pregão, devido à divulgação de notícias corporativas e pelos receios sobre as projeções de crescimento regionais. No início do pregão desta terça, o DAX-30, principal índice da bolsa de Frankfurt, na Alemanha,  abriu em alta de 0,06%.

5 - Moody’s coloca dívida da Irlanda em observação, sob risco de rebaixamento. A agência de classificação de riscos Moody's colocou nesta terça-feira a dívida soberana da Irlanda sob observação, com possibilidade de rebaixamento. A medida, segundo a agência, responde ao alto custo do resgate governamental ao sistema bancário nacional, que poderia chegar aos 50 bilhões de euros.

6 - Indicadores americanos em foco nesta terça-feira. O foco do mercado estará voltado para a agenda de indicadores americanos nesta terça-feira (5). Por lá, o destaque do dia fica com o indicador ISM Index, indicador que traz o nível de atividade industrial nos EUA. A expectativa do mercado, de acordo com o portal Briefing.com, é para um patamar de 51,8 pontos no mês de setembro, acima dos 51,5 pontos marcados no mês anterior.

7 - IPC-C1 acelera e fica em 0,42% em setembro. Em setembro, o IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1) apresentou variação de 0,42%, 0,86 ponto percentual a mais do que em agosto, quando ficou em -0,44%. O resultado divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta terça-feira (5), deve-se, especialmente, aos grupos Alimentação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais,Despesas Diversas e Habitação.

8 - União Européia pede a China que aprecie o iuane. Os dirigentes econômicos da zona do euro insistiram hoje ao primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que aprecie o iuane para acabar com os desequilíbrios comerciais e contribuir assim para um crescimento econômico global sustentado. No entanto, eles reconheceram que Pequim não compartilha essa visão.

9 - Setor de serviços da Zona do Euro tem mínima em sei meses. A recuperação do setor de serviços da zona do euro perdeu força em setembro, devido a declínios na atividade de Espanha e Irlanda, que contrabalançaram fortes performances na Alemanha e na França. O índice Markit mostrou nesta terça-feira queda para 54,1 em setembro, mínima em seis meses, ante 55,9 em agosto.

10 - Financial Times critica falta de debates econômicos dos presidenciáveis. O jornal Financial Times trouxe nesta terça-feira um editorial no qual critica a falta de debate sobre os desafios da economia brasileira por parte dos presidenciáveis. "Para o Brasil, o segundo turno poderá ser algo bom. Poderá forçar os candidatos a levantarem questões, das quais eles mesmos têm preferido fugir", diz o periódico inglês.

Leia mais sobre Bolsas

Siga as últimas notícias de Mercados no Twitter

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame