ESG

Burger King remove 87% dos ingredientes de origem artificial do cardápio

O Burger King promete retirar, de acordo com seus compromissos de ESG, 100% dos ingredientes de origem artificial do cardápio de sanduíches até 2025

 (Burger King/Divulgação)

(Burger King/Divulgação)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 16 de fevereiro de 2022 às 11h20.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2022 às 11h36.

Após anunciar compromissos ESG, a rede de restaurantes Burger King aproveita sua força de marketing para comunicar aos consumidores a redução de 87% dos ingredientes de origem artificial do cardápio.

O filme (assista abaixo), idealizado pela David, levanta um debate sobre o setor de fast-food, que carrega o histórico de usar tais ingredientes, para que seus produtos durem mais tempo, tenham mais cor ou um aroma mais característico.

A ação retrata reações reais gravadas nos restaurantes da rede, contando com a participação de consumidores sendo atendidos e surpreendidos a cada pedido realizado, onde um ator, se passando por funcionário e oferece um corante, conservante ou aromatizante de origem artificial a mais no pedido, como o Sorbato de Potássio, Glutamato Monossódico e o Benzoato de Sódio. Pegos de surpresa, os clientes são unânimes ao responderem negativamente às perguntas.

“Esse movimento faz parte de uma transformação em nossa cadeia de insumos, que demandou anos de estudos e pesquisas para que chegássemos até aqui, com a remoção de 87% de ingredientes de origem artificial do nosso cardápio, oferendo aos clientes um alimento com o mesmo sabor de hambúrger grelhado no fogo, que o Burger King tem. Mantemos o convite que fizemos à toda a indústria de fast-food há dois anos, de repensar a forma como oferta os produtos aos consumidores para garantir que estejamos fazendo o que é melhor para os clientes”, diz Juliana Cury, diretora de marketing da Burger King Brasil.

Compromisso

O Burger King anunciou em setembro de 2020, que havia retirado todos os ingredientes artificiais do seu carro chefe: o Whopper. A transformação exigiu três anos de pesquisas desenvolvidas internamente, em conjunto com fornecedores, além de muito investimento em tecnologia.

O movimento faz parte de uma iniciativa que o Burger King atua, a Feel Good About the Food, que contempla uma série de modificações no portfólio e posicionamento.

Segundo a rede, o processo incluiu mudanças na cadeia de insumos, que impactam todos os fornecedores, logística e até o tempo de validade dos produtos, que são monitorados de perto por meio de homologações e auditorias de fábricas periódicas, além de checagem de processos dentro da política do Burger King.

A companhia promete retirar, de acordo com seus compromissos de ESG, divulgados no último ano, 100% dos ingredientes de origem artificial de seu cardápio de sanduíches até 2025.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoBurger KingFast food

Mais de ESG

Como fazer um testamento?

Governo Lula cria Selo Amazônia para impulsionar produtos do bioma

SpaceX pode ser avaliada em US$ 350 bilhões e se tornar startup mais valiosa do mundo, diz Bloomberg

É melhor assinar união estável ou casar?