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Colaboração on demand

Impulsionando a precisão da cadeia de suprimentos de supermercado com dados

 (SAS-INTEL/Divulgação)

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Publicado em 1 de dezembro de 2022 às 07h30.

No varejo existe um segmento que se destaca sobre os outros, com considerações únicas da cadeia de suprimentos, bens perecíveis, preços variáveis, múltiplos fornecedores e um comportamento de consumidor próprio: o mercado. Não importa o tipo de família, os consumidores tendem a ir às compras por mercearia várias vezes por semana. Em muitas ocasiões, os compradores visitam mais de uma loja, seja para encontrar produtos específicos ou comprar as ofertas especiais da semana. E, com o decréscimo de 11% na média de idas mensais para a compra de mercadorias, é mais importante que nunca que os varejistas possam manter a volta consistente dos consumidores às suas lojas

Dado que vários produtos estão disponíveis em diferentes lojas, é essencial seguir a rota de compra com dados transacionais. Em uma semana, um consumidor pode comprar leite no Varejista A, e na semana seguinte comprá-lo no Varejista B. E, com o aumento dos preços dos alimentos e do custo da gasolina para ir às compras, a lealdade à loja ou à marca é rapidamente substituída pela conveniência.

  • 70% dos consumidores dos Estados Unidos questionados indicaram que recentemente fizeram mudanças na maneira de fazer compras.
  • 51% estão procurando produtos em oferta mais que o usual.
  • 38% estão comprando produtos com a marca da loja, em vez de marcas de renome.

Os varejistas devem ter produtos disponíveis na loja para sustentar essas visitas do consumidor - e assegurar que os compradores obtenham tudo o que precisam. De fato, a disponibilidade na prateleira é o nome do jogo do supermercado. Mas eles não podem fazer isso sozinhos. Os varejistas dependem de provedores de produtos e fornecedores de bens de consumo embalados (CPG, na sigla em inglês). A colaboração através da cadeia de suprimentos é a chave do sucesso.

Compartilhar a riqueza (de informação)

Os varejistas têm a data do terminal POS para conhecer exatamente o que seus clientes estão comprando e quando. Mas as companhias de bens de consumo só sabem o que os varejistas estão encomendando. Eles não têm ideia do que os clientes estão realmente comprando (ou quando). Em outras palavras, apesar de a encomenda incorporar a demanda, o inventário e o desejo de ter mercadorias disponíveis, a encomenda de bens de consumo propriamente é uma função puramente sobre o estado do inventário.

E aí é onde o maior atraso pode ocorrer. Se uma encomenda importante é feita baseada em um inventário e logo é enviada, ela pode estar desconectada dos sinais reais de demanda do consumidor. Isso pode causar comportamentos importantes na cadeia de suprimento, incluindo a falta de estoque em uma região ou a sobrecarga de inventário em outra.

Qual é a solução? Os supermercadistas precisam compartilhar as vendas e datas de POS reais com as companhias de bens de consumo. Quando isso ocorre, essas empresas podem entender melhor os sinais da demanda do consumidor e podem adequar sua fabricação, em vez de adequá-la somente às encomendas.

Outra peça no quebra-cabeça para desenvolver harmonia na cadeia de suprimento é ao redor das ofertas. Vamos pensar sobre isto: se um varejista de mercearia está planejando uma oferta do “Super Bowl” sobre um snack específico (batatas fritas, pizza, etc.), compartilhar essa informação com o fornecedor de bens de consumo pode adicioná-lo ao processo de planejamento da demanda no seu sistema, possibilitando a preparação proativa para o abastecimento necessário. Juntos, os parceiros podem colaborar para prever melhor a demanda e o fornecer o inventário para esse tipo de evento.

Não à escassez, não ao desperdício

Prever e administrar produtos perecíveis é outro desafio da cadeia de suprimento para os varejistas de alimentos. A demanda do consumidor pode ser difícil, especialmente baseada na qualidade, tipos e variedades do produto. Contudo, é essencial capturar a informação do consumidor, já que o excesso de inventário se converte em desperdício, sem oportunidade para desconto ou armazenagem.

As datas e ferramentas de analytics corretas podem ajudar a identificar o comportamento do consumidor, como também rastrear a quantidade e qualidade dos produtos que entram - ou acabam no lixo. Além disso, quando o varejista trabalha junto aos fornecedores de produtos e de bens perecíveis, existe uma enorme oportunidade para prever e minimizar o desperdício. E o impacto é de longo alcance. O varejista não vai somente reduzir o seu desperdício para melhorar o seu lucro nesta área, mas esses esforços podem beneficiar consideravelmente os seus objetivos ambientais, sociais e de governança (ESG). Além disso, à medida que os preços gerais da alimentação continuam aumentando, a redução do desperdício de comida pode também, finalmente, diminuir o custo dos produtos para os consumidores, e mais pessoas podem comer comida fresca e saudável.

Melhorar a percepção da situação

Nos últimos anos, muitas pessoas têm compreendido que não é suficiente se focar só na sua própria cadeia de suprimento. Ter percepção da situação dos seus parceiros da cadeia de suprimentos é uma prioridade dos setores, incluindo varejo. Essa percepção inclui compartilhar dados para maximizar a agilidade e minimizar a interrupção, como discutimos. Mas isso também envolve ser consciente sobre sua própria cadeia de suprimentos, assim como dos seus parceiros.

Quais são as cadeias de suprimento adjacentes de que você depende? Você entende os seus riscos e como a interrupção em áreas específicas pode ter efeito no seu negócio?

Por exemplo, você pode confiar em um vendedor que fornece farinha e eles dependem de matéria prima de outra cadeia de suprimento. Dentro dessa cadeia, o trigo é cortado e colocado dentro de um silo. Mas existe uma escassez de peças para concertar o trator que faz esse trabalho. Então, você está afetado porque não consegue ter sua farinha.

Além de aumentar a qualidade e precisão dos dados utilizados para tomar decisões da cadeia de suprimento, as companhias estão mirando em analisar as áreas de risco. Com digital twins e simulações, é possível criar uma réplica computadorizada da dinâmica da cadeia de suprimentos. Quando uma ruptura realmente ocorre, esses métodos podem rapidamente quantificar o impacto e ajudar a entender quanto tempo é preciso para recuperar-se. Você até pode testar a resiliência da cadeia de suprimento rodando simulações de analytics de disrupções futuras fictícias para ajudá-lo a planejar o melhor caminho a seguir.

Faça da colaboração da cadeia de suprimento uma prioridade. Saiba como neste e-book produzido por SAS e Intel.
https://www.sas.com/gms/redirect.jsp?detail=GMS247856_341489 

*Por Dan Mitchell, Diretor Global de Retail and Consumer Goods Practice, SAS

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