Centro de operações: sistema integrado controlará das câmeras às catracas das arenas (Divulgação)
Há menos de três meses do início da Copa do Mundo de 2014, as 12 arenas e estádios espalhados pelas cinco regiões do Brasil passam pelos últimos ajustes para receber as seleções participantes e seus torcedores. Durante os preparativos, as empresas responsáveis pelo aparato tecnológico do evento enfrentam a missão de buscar alternativas para atrair público, garantir a segurança dos visitantes e transformar os estádios em locais atrativos não só para partidas de futebol, como para outros eventos esportivos e culturais.
Para cumprir à risca esses desafios, estádios e arenas vêm recebendo, desde sua concepção, investimentos em novas tecnologias. A 20 quilômetros do Recife, a Itaipava Arena Pernambuco, por exemplo, escolheu a NEC – empresa líder em soluções e produtos inovadores de TI – para integrar seus sistemas de comunicação, gerenciamento, automação e segurança. Com isso, o espaço, que será palco de cinco jogos da Copa do Mundo, passará a funcionar de uma forma completamente integrada e inteligente.
Assim como o estádio do Recife, outras arenas, como a do Grêmio, em Porto Alegre, a Itaipava Fonte Nova, em Salvador, e a Arena das Dunas, em Natal, foram transformadas em verdadeiros centros de entretenimento. Esses espaços ganharam um sistema de som que pode ser controlado automaticamente, de acordo com o ruído do ambiente. Os organizadores poderão, ainda, monitorar todos os equipamentos – das câmeras às catracas de acesso – a partir de um único centro de operações e redirecionar o fluxo de pessoas para evitar aglomerações. “Nossa missão é agregar inteligência aos projetos de tecnologia dos estádios”, diz Herberto Yamamuro, presidente da NEC no Brasil. “Sozinhas, essas tecnologias têm pouco valor, mas, quando integradas, se tornam ferramentas poderosas.”