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5 dicas para exportar mais e ser competitivo no exterior

Diferentes estudos confirmam que exportar deve fazer parte do planejamento estratégico das empresas que pretendem diversificar seus negócios, entrar em novos mercados e aumentar o faturamento, em especial nos momentos desafiadores como o que o país vive atualmente

Porto do Rio de Janeiro: exportação é um caminho para diversificar as receitas das empresas (iStockphoto)

Porto do Rio de Janeiro: exportação é um caminho para diversificar as receitas das empresas (iStockphoto)

Diferentes estudos confirmam que exportar deve fazer parte do planejamento estratégico das empresas que pretendem diversificar seus negócios, entrar em novos mercados e aumentar o faturamento, em especial nos momentos desafiadores como o que o país vive atualmente.

Muitos empreendedores imaginam, contudo, que comércio exterior é negócio só para os grandes – o que não é verdade. “Algumas vezes, exportar pode parecer um bicho de sete cabeças”, diz o economista Fábio Martins Fontes, vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). “Mas, quando o empresário se esforça para conhecer bem o país de seus clientes e faz um bom planejamento, as exportações se tornam um caminho promissor para empresas de todos os tamanhos”, afirma.

A geração de novos negócios no exterior traz uma série de vantagens. Uma delas é a redução do impacto de eventuais oscilações de demanda no mercado interno. Outra é o aumento da produção e do faturamento – sem contar o reconhecimento global da marca.

Empresas exportadoras contam com regimes especiais que permitem diminuição de custos e, consequentemente, deixam os preços de seus produtos mais competitivos. Além disso, essas companhias têm acesso a linhas especiais de crédito, o que se traduz em capital de giro e fôlego para produzir mais. A internacionalização eleva o negócio a outro patamar de competitividade, pois incentiva a empresa a aperfeiçoar seus processos e se adequar às exigências de novos mercados.

Veja, abaixo, cinco dicas para tornar a exportação um pilar importante para o crescimento dos negócios. As orientações são de Luis Sena, especialista em soluções e regimes aduaneiros especiais da divisão de comércio exterior da Thomson Reuters no Brasil.

1_ Inclua a exportação no planejamento estratégico

Para que uma empresa tenha sucesso em sua estratégia de comércio exterior, a internacionalização precisa fazer parte da cultura do negócio. Para tanto, um empreendedor deve enxergar as exportações como parte de seu planejamento estratégico.

Se, após avaliar sua capacidade produtiva, o empresário decidir conquistar novos mercados, o primeiro passo é avaliar que mudanças internas precisam ser feitas. “A empresa tem de estar preparada para seguir novas regras, aprimorar seus produtos e serviços, aperfeiçoar seus processos internos e, principalmente, ter uma visão multidepartamental da sua estratégia exportadora”, diz Sena.

2_ Saiba com quais países o Brasil possui acordos de comércio internacional

O comércio realizado entre países que mantêm acordos comerciais internacionais é vantajoso para importadores e exportadores. Os acordos proporcionam redução ou isenção de imposto de importação para quem compra. Para quem exporta, a vantagem é a ampliação do acesso ao mercado externo, com consequente aumento do faturamento.

Atualmente, o Brasil mantém 19 acordos de livre comércio. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), divulga regularmente os acordos firmados e em negociação (veja nesta página).

O Plano Nacional de Exportação, recém-lançado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), contempla esforços para ampliar os acordos internacionais do Brasil, como entre o Mercosul e a União Europeia. Os países da Europa são o destino de 18% das exportações brasileiras.

Apesar das vantagens associadas, muitas empresas não conhecem ou não utilizam os acordos de comércio internacional que poderiam beneficiar suas transações comerciais – o que reduz seu nível de competividade diante dos seus concorrentes.

De acordo com um estudo global realizado pela Thomson Reuters, em parceria com a consultoria KPMG, 39% das empresas pesquisadas não souberam responder para quais acordos de livre comércio seus produtos são elegíveis. O estudo foi realizado com 171 empresas e demonstra que ainda há muita oportunidade para as companhias brasileiras ganharem espaço no exterior.

3_ Controle e gestão de informação para tomada de decisão

A informação é o maior valor que uma empresa possui. Dessa forma, deve ser tratada e gerenciada com muito cuidado para respaldar decisões assertivas. Para que todo o processo de comércio exterior esteja em conformidade com as instruções normativas, a empresa precisa ter um planejamento com dados unificados, compartilhados entre os usuários e integrados aos sistemas governamentais. As informações também precisam ser organizadas de maneira concisa para atender às auditorias fiscais.

Os processos de comércio exterior no Brasil estão cada dia mais amparados por sistemas informatizados para cruzamento de informações, o que significa que as empresas não podem controlar seus dados em uma velocidade manual, de forma isolada e sem consistência.

Além disso, os termos da nova Lei Anticorrupção, em vigor no país desde janeiro de 2014, preveem que uma empresa que efetue operações comerciais com alguma organização não idônea poderá ser multada em até 2% de seu faturamento anual.

“Com a globalização, não basta seguir as regras de compliance e governança corporativa estabelecidas internamente pelas empresas. É indispensável assegurar-se também de que fornecedores e parceiros adotam boas práticas nos negócios. Caso contrário, a empresa pode ter sua reputação questionada por associação a uma organização suspeita e ficar de fora de transações importantes, principalmente em comércio exterior”, afirma José Leonélio Souza, business development manager de soluções de risco e compliance da Thomson Reuters para a América Latina.

Segundo Souza, ferramentas como o Thomson Reuters RPS (Restricted Party Screening), já disponível no Brasil, permitem analisar e validar a reputação dos parceiros comerciais envolvidos em toda a cadeia de importação e exportação, sejam eles clientes ou fornecedores, com base em informações de alta qualidade, relevância e confiabilidade.

Os dados que alimentam o RPS estão armazenados na Accelus WorldCheck Database, considerada a mais completa e mundialmente reconhecida fonte de informações sobre empresas e indivíduos, que reúne mais de 500 listas de proibição e sanções, incluindo as listas oficiais, abrangendo 240 países. Com isso, evita-se que qualquer operação logística ou financeira seja realizada com um parceiro antes do processo de validação das informações. Essa automatização também permite a reavaliação periódica das organizações com as quais a empresa se relaciona comercialmente.

4_ Conheça os regimes aduaneiros especiais

Praticamente todos os segmentos de mercado contam com regimes aduaneiros especiais, que permitem tornar os produtos exportados mais competitivos, na medida em que enquadram operações de comércio exterior como exceção à regra geral de tributação. Nesses regimes, importações e exportações podem ter isenção total ou parcial de diversos impostos.

O regime de Drawback, um dos mais utilizados no Brasil, consiste na suspensão ou na eliminação de tributos que incidem sobre insumos comprados por empresas brasileiras no exterior ou no mercado interno, desde que essa matéria-prima seja usada na fabricação de um produto que, posteriormente, será exportado.

Outra modalidade especial é o Regime de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado (Recof). Ele é destinado a empresas com algum histórico de exportação. É preciso vender pelo menos 5 milhões de dólares por ano para o mercado externo e possuir patrimônio líquido de pelo menos 10 milhões de reais. Ao lançar mão desse recurso, a empresa pode obter a isenção dos impostos que incidem na compra de mercadorias no mercado interno ou externo.

Caso uma parte da produção seja vendida dentro do Brasil, a empresa tem até o décimo dia do mês subsequente à venda para pagar os impostos sem incidência de multas e juros – o que pode ter um impacto positivo no fluxo de caixa. Para mais informações sobre os dois regimes, baixe o White Paper “Exportar: direcionamento estratégico para o sucesso”.

5_ Gestão estratégica das mudanças legais e regulatórias

A cada mês são registradas no Brasil várias alterações ou novas normas que impactam diretamente as operações de comércio exterior, entre elas medidas provisórias, portarias, circulares e atos declaratórios.

Para estar em conformidade com as novas regras regulatórias, é muito importante dispor de um sistema informatizado que integre conteúdo legal, centralize as informações e as compartilhe com todas as áreas da empresa que podem ser impactadas. Isso gera confiabilidade para as operações realizadas no dia a dia pelos colaboradores ou parceiros.

A solução ONESOURCETM Global Trade foi desenvolvida para aumentar a eficácia dos processos de gestão de toda a cadeia de suprimentos. Sua utilização dá uma visão completa do processo de comércio internacional. “Isso é importante para que o empreendedor possa tomar decisões rápidas e concisas, respeitando todas as regulamentações, o que diminui o risco da operação”, diz Luis Sena, da Thomson Reuters.

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