Future of Money

Primeiro ETF de Ethereum da América Latina é listado na B3

QETH11 já está disponível na bolsa de valores brasileira para investidores que buscam exposição à segunda maior criptomoeda do mundo

Primeiro ETF de ether, a criptomoeda da rede Ethereum, foi listado na B3 nesta quarta-feira (QR Asset Management/Divulgação)

Primeiro ETF de ether, a criptomoeda da rede Ethereum, foi listado na B3 nesta quarta-feira (QR Asset Management/Divulgação)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 4 de agosto de 2021 às 12h59.

Última atualização em 5 de agosto de 2021 às 11h48.

A bolsa de valores brasileira ganhou o seu primeiro ETF que investe 100% do patrimônio em ether, a criptomoeda da rede Ethereum. O QETH11, lançado pela QR Asset Management, foi listado na B3 nesta quarta-feira, 4, e já está disponível para todos os investidores brasileiros interessados no produto.

Primeiro ETF focado na segunda maior criptomoeda do mundo na América Latina, o ETF foi listado no mesmo dia em que uma nova atualização da rede Ethereum pode provocar mudanças no preço do ativo - enquanto alguns especialistas apostam em novas altas, outros pedem cautela.

O QETH11, que replica o preço do ether seguindo o índice CME CF Ether Reference Rate, da Bolsa de Chicago (EUA), em breve terá a companhia de um concorrente, o ETHE11, da gestora Hashdex - o fundo de índice já foi aprovado pela CVM, mas ainda não foi listado na B3. Assim, o Brasil chega a cinco ETFs focados no mercado cripto - dois de bitcoin, dois de ether, e um que investe numa cesta de criptoativos.

"Com ETFs dos dois principais ativos digitais do mercado na B3, o investidor ganha autonomia para elaborar sua própria estratégia, o que se alinha com o objetivo da QR Capital de oferecer opções robustas para que o investidor possa entrar no mercado cripto de forma segura, simplificada e com total autonomia para montar sua própria carteira”, disse Fernando Carvalho, CEO da QR Capital, holding que controla a QR Asset Management.

    Os ETFs são uma forma simples, segura e regulada de investir no mercado de criptomoedas. Eles podem ser adquiridos pelos investidores em corretoras tradicionais, sem a necessidade de abertura de contas em corretoras de criptoativos e sem precisar se preocupar com a custódia dos ativos digitais. Além disso, são regidos pelas mesmas regras aplicadas a quaisquer outros ETFs e valores mobiliários.

    Segunda maior criptomoeda do mundo, o ether se consolidou como um dos principais projetos de blockchain do mundo. Criada em 2015, a rede é utilizada como base para o funcionamento de diversas aplicações em blockchain, especialmente aquelas ligadas às finanças descentralizadas (DeFi) e NFTs. O aumento no uso da rede Ethereum fez com que o preço da sua criptomoeda nativa despontasse nos últimos anos. Apenas em 2021, o ativo digital já acumula alta de 265%.

    Acompanhe tudo sobre:B3CriptomoedasETFsEXAME-no-Instagram

    Mais de Future of Money

    A importância do seguro para ativos digitais no mercado volátil

    Os desafios para a adoção da Web3 no Brasil

    Blockchains são "resistentes a monopólios" e "tornam o mundo mais eficiente", diz líder da EY

    Mineradores de bitcoin nos EUA estão lucrando mais ao parar de trabalhar

    Mais na Exame