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Fórum de Davos: startup brasileira apresentará tecnologia que usa blockchain para reciclagem

Fundada em 2013, Green Mining já coletou mais de 5,1 mil toneladas de embalagens e evitou emissão de 863,4 toneladas de CO2 para a atmosfera

Startup brasileira se apresentará no Fórum de Davos (Anadmist/Getty Images)

Startup brasileira se apresentará no Fórum de Davos (Anadmist/Getty Images)

Cointelegraph Brasil

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Publicado em 16 de janeiro de 2023 às 18h18.

Sob o tema “Cooperação em um mundo fragmentado”, o Fórum de Davos, na Suíça, deve reunir 2,7 mil representações internacionais de 130 países entre esta segunda-feira, 16, e sexta-feira, 20, o que inclui as presenças de 52 chefes de estado e de governos.

Muito mais do que um encontro geopolítico e cultural dos povos, o Fórum Econômico Mundial deverá se debruçar sobre uma macroeconomia combalida, um mundo dividido por uma guerra em andamento, fome, inflação, recessão e sob a ameça crescente do desmatamento, da poluição e do aquecimento global.

Nesse contexto, de apresentar soluções que possam ajudar o planeta a sobreviver, a tecnologia blockchain, que serve de base para as criptomoedas, deverá ganhar lugar de destaque em Davos pela participação do cofundador da startup brasileira Green Mining.

(Mynt/Divulgação)

Rodrigo Oliveira tem participação prevista para acontecer em dois painéis do Fórum que serão transmitidos online pela plataforma oficial do evento, de acordo com informações do Uol.

Fundada em 2013 por Oliveira, Adriano Ferreira e Leandro Metropolo em 2013, a Green Mining, hoje acelerada pela Ambev, nasceu a partir de um software voltado ao rastreamento de resíduos da construção civil.

O software foi transformado cinco anos depois em um sistema voltado ao rastreamento reverso de embalagens através da blockchain com objetivo de trazê-las novamente ao ciclo produtivo.

De acordo a empresa, a Green Mining já coletou 5.180 toneladas de embalagens e evitou que 863,44 toneladas de CO2 fossem enviados para a atmosfera.

O processo é feito, segundo a startup, a partir do trabalho de coletores com carteira assinada e através de um algoritmo que mapeia os pontos de geração de resíduos pós-consumo a fim de que sejam instalados centros de recebimento nesses locais, para armazenamento do material coletado. Em seguida, o material é pesado e cada etapa do processo é registrado na blockchain desenvolvida pela Green Mining.

A iniciativa, implantada em localidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), parece ter agradado ao mercado, já que o sistema, entre outros prêmios, foi vencedor do ClimaLaunchpad, considerado a maior competição mundial de ideias de negócios verdes, promovido desde 2018 no Brasil pela plataforma de inovação Climate Ventures. Em 2021, a Green Mining ocupou uma das 10 primeiras colocações na categoria CleanTechs e na categoria CleanTechs em 2022.

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