Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Visa diz que pretende conectar criptomoedas à sua 'rede de redes'

Empresa afirma que criptomoedas estão se tornando parte importante da transformação digital dos serviços financeiros

Modo escuro

Continua após a publicidade
 (SOPA Images/Getty Images)

(SOPA Images/Getty Images)

C
Cassio Gusson, Cointelegraph Brasil

Publicado em 15 de julho de 2021 às, 18h06.

A gigante mundial de pagamentos Visa, anunciou que os cartões da empresa associados com bitcoin e criptomoedas têm crescimento contínuo em utilização pelos usuários, segundo um novo relatório produzido pela instituição.

A empresa também destacou seu cronograma para ampliar a integração de sua rede com os criptoativos e que está trabalhando com 50 grandes plataformas de criptomoedas em programas de cartão que facilitam a conversão e o uso de moedas digitais em 70 milhões de estabelecimentos comerciais em todo o mundo.

"Para o futuro, vemos as stablecoins se tornando uma parte importante da grande transformação digital dos serviços financeiros. A Visa está animada para ajudar a moldar e a apoiar esse desenvolvimento.", afirmou a empresa, ao Cointelegraph.

Segundo a empresa, mais de 1 bilhão de dólares em criptoativos foram gastos em cartões Visa no primeiro semestre de 2021. "Na Visa, estamos trabalhando bastante para conectar a criptoeconomia à nossa ‘rede de redes’, estratégia criada para agregar valor a todas as formas de movimentação de fundos, dentro ou fora da rede da Visa", destacou a empresa.

Cronograma de inovação

A empresa compartilhou com o Cointelegraph o seu "roadmap" de intergração da economia tradicional com os criptoativos. Entre as estratégia está a expansão de parcerias com as principais plataformas de moeda digital da atualidade, entre as quais, FTX, Coinbase, Crypto.com e CoinZoom.

"A expertise e a infraestrutura de tesouraria que desenvolvemos ajudaram a consolidar a Visa como a rede preferida das empresas criptonativas. Hoje, um quarto das empresas que participam do Fintech Fast Track, programa de aceleração de fintechs da Visa, está trabalhando para emitir cartões Visa associados a uma plataforma de criptomoeda", afirmou.

Segundo a Visa, essas plataformas estão se diversificando e apostando em novas ferramentas e funcionalidades para atender a uma série de necessidades do consumidor, como contas remuneradas, empréstimos e depósitos diretos: "Nesse contexto, é mais importante do que nunca que todas as instituições financeiras, de todos os tipos, tenham uma estratégia para criptomoedas".

Outra estratégia da empresa é aumentar os programas de recompensa como o "BlockFi Rewards Visa Credit Card", que permitem que os usuários gastem moedas fiduciárias e ganhem recompensas em criptomoedas da mesma forma que outros cartões permitem o acúmulo de milhas aéreas ou pontos em hotéis.

"Ao combinarem o engajamento na criptoeconomia com a utilidade de um cartão Visa padrão, esses programas podem garantir, por muitos anos, a fidelidade de entusiastas das criptomoedas e de quem está começando a usá-las", diz a companhia.

Além disso, a empresa também afirmou que pretende expandir sua integração com plataformas de stablecoins que segundo a Visa são moedas fiduciárias digitias que os desenvolvedores podem usar com tanta facilidade quanto as criptomoedas, com a confiabilidade de reservas lastreadas em moeda fiduciária.

"As stablecoins ganham protagonismo: os mais de 100 bilhões de dólares em stablecoins em circulação e centenas de bilhões convertidos mensalmente em blockchains públicas mostram que as stablecoins estão começando a concretizar a promessa de serem uma “moeda fiduciária digital’",pontuou.

Visa no Brasil

A empresa também destacou seu pioneirismo no Brasil ao trabalhar com empresas como Alter, Zro Bank e Ripio em um modelo de carteira digital com um cartão de débito, que acessa o saldo em reais que foi convertido dos saldos de criptomoedas.

"O Alter faz parte do programa Fast Track da Visa, que agiliza a entrada de players interessados em lançar soluções de pagamento de forma segura e completa via parceiros habilitadores. Já o banco digital Zro Bank lançou em 2020 o primeiro cartão de débito com cashback retroativo em bitcoin. Nos pagamentos a partir de 10 reais no cartão de débito Visa, os correntistas receberão o equivalente a 0,5% do valor na criptomoeda, para utilizar como quiserem", disse.

Enquanto o Alter participa do Fast Track, a fintech Zro Bank participou da terceira edição do Visa Everywhere Initiative da América Latina e Caribe, em 2019. Já a Ripio participou do Programa de Aceleração da Visa em 2020 e foi o destaque do Demo Day daquele ano.

por Cointelegraph Brasil

Últimas Notícias

Ver mais
Trump anuncia NFTs colecionáveis de si mesmo

Criptoativos

Trump anuncia NFTs colecionáveis de si mesmo

Há 11 meses

Criptomoedas: o que muda com a regulamentação das moedas virtuais aprovada pelo Congresso

Criptoativos

Criptomoedas: o que muda com a regulamentação das moedas virtuais aprovada pelo Congresso

Há um ano

Estado de Nova York proíbe 'mineração' de criptomoedas; entenda

Criptoativos

Estado de Nova York proíbe 'mineração' de criptomoedas; entenda

Há um ano

Mineradores de Bitcoin serão desligados da rede em caso de crise energética, diz União Europeia

Criptoativos

Mineradores de Bitcoin serão desligados da rede em caso de crise energética, diz União Europeia

Há um ano

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

O que as lideranças devem ter no radar para 2024, segundo o CEO da Falconi

O que as lideranças devem ter no radar para 2024, segundo o CEO da Falconi

Feirão oferece taxas a partir de 1,18% na compra de veículos
Minhas Finanças

Feirão oferece taxas a partir de 1,18% na compra de veículos

Entenda o que é golpe do boleto e como se proteger
Minhas Finanças

Entenda o que é golpe do boleto e como se proteger

ApexBrasil reúne investidores e governos em fórum no Itamaraty

ApexBrasil reúne investidores e governos em fórum no Itamaraty

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais