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Remy Sharp
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Quase metade (47%) das empresas participantes da pesquisa Panorama ESG Brasil se consideram referência em ESG, enquanto 82% dos respondentes acreditam que os CEOs devem liderar a agenda ESG dentro das companhias, é o que aponta a Câmara Americana de Comércio de Goiânia (Amcham), em parceria com a startup de inteligência de dados Humanizadas.

Para os entrevistados, dentre os motivadores para a adesão à agenda estão: melhoria de reputação da marca, impacto socioambiental e redução de riscos ambientais, sociais e de governança.  Além disto,  48% afirmam que o maior desafio da agenda é capacitar e conscientizar as equipes e lideranças sobre a importância do ESG. 

“Uma das mensagens principais do estudo é que essa é uma agenda coletiva, envolvendo diversos atores nas esferas pública e privada, mas que precisa ser liderada pelos CEOs e governos. O esforço conjunto e coordenado é fundamental para potencializar os resultados”, afirmou  Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil. Os mais de 570 participantes,  52% ocupam cargos de liderança, como presidentes, vice-presidentes, sócios, diretores e conselheiros – que atuam nas áreas de administração, gestão de pessoas e sustentabilidade.

De acordo com a metodologia, mais de 80% das empresas representadas são de médio e grande porte do setor de serviços e indústrias. De acordo com o panorama, juntas, essas companhias empregam mais de 486 mil pessoas, com um faturamento anual de cerca de R$ 760 bilhões. 

Impacto econômico da agenda ESG

O estudo aponta as companhias estão próximas do ponto de inflexão – que corresponde ao momento no qual a maior parcela dos entrevistados estará implementando os parâmetros ESG. Pensando nisso, mais de 45% das organizações já implementam as práticas ESG e, quando a maioria aderir à agenda, isso corresponderá a mais de metade do mercado desenvolvendo parâmetros ESG – o que comprova a tendência da agenda. 

Segundo o levantamento, as práticas ESG podem influenciar na prosperidade das empresas e no crescimento econômico consciente. O relatório destaca a necessidade das práticas serem aceleradas no mercado brasileiro, com responsabilidade empresarial, para, assim, contribuir com um futuro mais sustentável, socialmente responsável e economicamente mais próspero.  

“A adoção de melhores práticas ESG tem o potencial de promover impactos positivos no meio ambiente e na sociedade em que vivemos ao mesmo tempo em que se mostra, cada vez mais, determinante para o sucesso das empresas”, concluiu Neto. 

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