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Presidente da Febraban participa de seminário promovido pela Esfera

Com projeções econômicas menos favoráveis para 2023, Isaac Sidney afirma que entidade poderá colaborar no debate com sugestões para promover o crescimento sustentável

Congresso Nacional do Brasil (Moment/Getty Images)

Congresso Nacional do Brasil (Moment/Getty Images)

Grandes nomes irão se reunir no dia 19 de agosto no seminário "O Equílibrio dos Poderes", promovido pela Esfera Brasil. Tendo em pauta assuntos políticos e econômicos, os convidados irão discutir os melhores caminhos para o país. Além de executivos de alto escalão, irão participar do evento Dias Toffoli, Arthur Lira, Ciro Nogueira e Rodrigo Pacheco. Um dos convidados do painel "Os motores do Brasil e a segurança institucional", Isaac Sidney, presidente da Febraban, diz que, há 45 dias das eleições, o seminário é um importante espaço para que os políticos mostrem suas visões e perspectivas.   

Sidney destaca que a Febraban, principal representante do setor bancário, poderá colaborar com sugestões para melhorar a economia, promover o crescimento sustentável e o aprimoramento do ambiente de negócios. Ele afirma que as projeções econômicas para 2022 tiveram uma pequena melhora, mas as expectativas não são as melhores para o próximo ano.

“No ano corrente, estamos vendo recuperação mais forte do que o esperado no nível de atividade, com queda nos níveis de desemprego, reabertura da economia, alta das commodities contribuindo para a expansão da economia, surpreendendo os que esperavam um PIB menor neste ano. O PIB deve crescer cerca de 1% agora no segundo semestre e fechar o ano, como dissemos, próximo a 2,5%, impulsionado, em grande medida, pelo pacote de medidas do governo”, afirmou o executivo.

De acordo com Sidney, o ano de 2023 deve começar com uma perspectiva menos favorável. “Temos os impactos do aperto monetário promovido pelo BC que deve se refletir mais fortemente na economia no segundo semestre, ou possivelmente no quarto trimestre, e principalmente em 2023. A taxa Selic subiu para 13,75% ao ano e deve ficar nesse patamar por um longo período de tempo”, analisou.

Mas o setor bancário tem motivos para comemorar. O executivo diz que os números absolutos dos resultados recentes dos bancos dão um sinal de normalização gradual do setor no período pós-pandemia, com destaque para ganhos de eficiência: “Verificamos uma queda de 40,9% para 39% do índice de eficiência neste último trimestre, o melhor resultado da série desde 2018. Certo é que os bancos fizeram o dever de casa, cortando custos e despesas. E, para a economia, a notícia também é boa: a carteira de crédito continua se expandindo, sendo uma das alavancas para a recuperação da atividade. Passou de 44,8% sobre os ativos totais em 2019 para 47,7%”.

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