Zona do euro: PMI para o dominante setor de serviços caiu para 52,4 em setembro (AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2014 às 08h25.
São Paulo - As empresas da zona do euro cresceram em setembro no ritmo mais lento neste ano, refletindo a queda da demanda na região, onde as novas encomendas foram as mais fracas em quase um ano, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) publicada nesta sexta-feira.
As empresas cortaram os preços a uma taxa mais rápida no mês passado, destacando a dificuldade que o Banco Central Europeu (BCE) deve ter em elevar a inflação persistentemente baixa, especialmente com a demanda fraca por bens e serviços na economia estagnada.
A inflação está na mínima de cinco anos de apenas 0,3 por cento e a economia do bloco estagnou no segundo trimestre.
O PMI Composto do Markit, com base em pesquisas junto a milhares de empresas na região e considerado uma boa medida de crescimento, caiu para mínima de dez meses de 52,0, bem abaixo dos 52,5 de agosto.
A leitura também foi mais fraca do que a preliminar de 52,3, embora tenha sido o 15º mês acima da marca de 50, que indica crescimento.
"O PMI sugere que a economia da zona do euro continuou presa em um impasse no terceiro trimestre", disse o economista-chefe do Markit, Chris Williamson.
"O enfraquecimento do crescimento sinalizado pelo PMI colocará mais pressão sobre o BCE para ampliar o escopo de suas compras planejadas de ativos, não apenas para comprar títulos lastreados em ativos de maior risco mas também para começar a comprar dívida do governo", completou.
O PMI para o dominante setor de serviços caiu para 52,4 em setembro, contra 53,1 em agosto, abaixo da preliminar de 52,8.