Economia

Vendas externas de carne suína voltam a crescer em fevereiro

O crescimento foi de 12,37% sobre o mesmo período do ano passado


	Carne: Hong Kong ficou na segunda posição no ranking dos maiores clientes, com a aquisição de 9.171 toneladas, mesmo tendo diminuído suas importações em 16%.
 (Remy Gabalda/AFP)

Carne: Hong Kong ficou na segunda posição no ranking dos maiores clientes, com a aquisição de 9.171 toneladas, mesmo tendo diminuído suas importações em 16%. (Remy Gabalda/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Os exportadores de carne suína faturaram, em fevereiro, US$ 108,31 milhões, crescimento de 12,37% sobre o mesmo período do ano passado, que alcançou US$ 96,39 milhões. A quantidade embarcada subiu 7,97% com as vendas, que totalizaram 40,7 mil toneladas.

Os dados divulgados hoje (14) pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) mostram que o segmento está ainda mais dinâmico do que em janeiro, quando as exportações de mercadorias haviam crescido 5,08%.

No acumulado do primeiro bimestre, as exportações aumentaram 6,52%, com o envio de 80.897 toneladas, e um volume financeiro de US$ 212,9 milhões, valor que é 9,87% acima do registrado nos meses de janeiro e fevereiro de 2012. O preço médio subiu 4% na comparação entre fevereiro deste ano com igual mês do ano passado, atingindo US$ 2.656 por tonelada.

Os principais destinos foram Rússia e Hong Kong. Em relação a fevereiro do ano passado, os russos ampliaram as compras em 84% (10.964 toneladas). Já Hong Kong, ficou na segunda posição no ranking dos maiores clientes, com a aquisição de 9.171 toneladas, mesmo tendo diminuído suas importações em 16%.

A Ucrânia é o terceiro maior consumidor da carne suína brasileira. Para esse mercado, seguiram 8.775 toneladas, um aumento de 11%. Também houve exportações significativas para Cingapura, Angola, Argentina e Uruguai. Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Goiás foram os estados que mais exportaram.


“Queremos melhorar ainda mais”, disse um porta-voz da Abipecs, Jurandi Soares Machado, diretor de Mercado Interno da entidade, ao informar que o bom desempenho está muito associado à elevação gradativa das encomendas da Rússia, após o fim do embargo, em novembro do ano passado.

O dirigente informou que o setor aguarda a abertura de novos mercados, entre eles os do Japão e da Coréia, mas disse que não há definição, por enquanto, sobre as tentativas de acordo do Brasil com os governos desses países.

No mês passado, o governo brasileiro informou que a China estava disposta a retomar as importações de carne de seis dos 20 frigoríficos do país inspecionados por agentes daquele país, no ano passado, sendo que um deles é de carne suína. A habilitação, no entanto, leva algum tempo e, segundo Machado, isso ainda não se refletiu sobre as exportações do setor.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosIndústriaIndústrias em geralTrigo

Mais de Economia

Tebet espera que Congresso aprove pacote fiscal ainda em 2024

Governo deve enviar PEC do corte de gastos ao Congresso, mas ainda discute Previdência dos militares

Itamaraty diz que política econômica de Milei reduziu exportações no Mercosul

PIB do 3º trimestre deve vir forte apesar de desaceleração; veja o que esperar