Economia

Venda do comércio cresce 2,29%; receita sobe 8,94% em agosto, diz IBGE

A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE do mês de agosto de 2002 mostra um crescimento de 2,29% no volume de vendas do comércio varejista e de 8,94% na receita nominal em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em termos de volume de vendas, registrou-se o segundo mês consecutivo de crescimento. Os indicadores […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h00.

A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE do mês de agosto de 2002 mostra um crescimento de 2,29% no volume de vendas do comércio varejista e de 8,94% na receita nominal em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em termos de volume de vendas, registrou-se o segundo mês consecutivo de crescimento. Os indicadores acumulados diminuíram o ritmo de queda e registraram, em agosto, taxas de -0,10% e de -0,72% nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente.

A receita nominal de vendas, que na comparação com o ano anterior apresenta variações positivas em toda a série histórica, também vem aumentando seus níveis de crescimento. Nos indicadores acumulados, as taxas de variação assinaladas no mês foram de 6,05% na relação janeiro-agosto 2002/janeiro-agosto 2001 e de 5,42% no acumulado dos últimos 12 meses.

Das cinco atividades que formam o índice geral do varejo, quatro obtiveram aumento no volume de vendas na relação agosto 2002/agosto 2001: combustíveis e lubrificantes, com taxa de variação de 10,44%; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,61%); tecidos, vestuário e calçados (2,27%); e móveis e eletrodomésticos (1,55%). O resultado negativo coube a demais artigos de uso pessoal e doméstico (-0,37%). As duas primeiras atividades foram as que mais contribuíram para o crescimento mensal do setor varejista em agosto, sendo responsáveis por cerca de 85% da taxa global, de 2,29%.

Com expansão no volume de vendas de 10,44% sobre agosto do ano passado, o segmento de combustíveis e lubrificantes foi o destaque positivo do mês, como já ocorrera em julho, com taxa de 7,26%. As expressivas taxas de desempenho da atividade nos últimos dois meses têm como principal justificativa o aumento no consumo de combustíveis proporcionado pela campanha eleitoral. O volume de vendas acumulado nos oito primeiros meses de 2002 superou em 4,78% o de igual período do ano anterior, estabelecendo-se em 3,48% a taxa de variação do acumulado nos últimos 12 meses.

A segunda maior contribuição para o resultado positivo do varejo em agosto coube a hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo , com acréscimo no volume de vendas de 1,61% sobre agosto de 2001. Tal desempenho foi determinado pelo segmento de hipermercados e supermercados que, na mesma comparação, registrou aumento de 2,35%. Nos demais indicadores, a atividade como um todo apresenta resultados negativos, com taxas de -0,45% para o acumulado do ano e de -0,48% no acumulado dos últimos 12 meses; contra variações positivas de 0,25% e 0,19%, respectivamente, para o ramo de hipermercados e supermercados.

A pesquisa registrou crescimento em 19 das 27 unidades da federação. O impacto positivo na taxa nacional do setor (2,29%) deveu-se principalmente a São Paulo (1,71%); Minas Gerais (6,75%); Santa Catarina (6,19%); Paraná (2,68%); Bahia (3,27%); e Pernambuco (4,98%). Os resultados negativos do mês verificaram-se em Roraima (-7,40%); Mato Grosso do Sul (-5,45%); Mato Grosso (-2,46%); Rio Grande do Sul (-1,28%); Amazonas (-1,15%); e Acre (-0,02%). O Rio Grande do Sul se destaca no que se refere ao impacto negativo na formação da taxa global.

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