Venda de material de construção tem pior ano desde 2009
Setor encerrou o ano passado com uma retração de 6,6 por cento nas vendas e espera para este ano um aumento de apenas 1 por cento
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 09h30.
Rio de Janeiro - As vendas de materiais de construção no Brasil encerraram em queda de quase 7 por cento em 2014, no pior desempenho desde 2009, e devem recuperar apenas parte desse recuo este ano, segundo expectativa de entidade que representa o setor, divulgada nesta sexta-feira.
O setor encerrou o ano passado com uma retração de 6,6 por cento nas vendas e espera para este ano um aumento de apenas 1 por cento, estimou a Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat).
Em 2009, ano em que o país ainda sofria os efeitos da crise financeira internacional, o recuo anual das vendas foi de 8,8 por cento.
O resultado de 2014 ficou próximo da última previsão da Abramat, que apontava queda de 7 por cento, depois de várias revisões para baixo ao longo do ano.
A previsão inicial da entidade era de avanço de 4,5 por cento nas vendas de materiais de construção no país no ano passado.
A expectativa de crescimento deste ano é baseada na esperança de que o governo federal manterá atuais incentivos ao setor, como o Programa Minha Casa Minha Vida, apesar do recente ciclo de aumento de juros da economia que pode dificultar os financiamentos habitacionais.
Segundo a entidade, apenas em dezembro as vendas reais da indústria caíram 0,5 por cento na comparação anual, recuando 7,6 por cento ante novembro.
A queda do mês passado foi a décima seguida na mesma base de comparação, com o ano de 2014 tendo apenas dois meses de crescimento, em janeiro (+1,4 por cento) e fevereiro (+5,7 por cento).
"Para o próximo mês as expectativas apontam modesta recuperação dos resultados, associada principalmente às vendas no varejo", disse a Abramat.
Emprego
O nível de emprego na indústria de materiais de construção cresceu 0,9 por cento na comparação anual, mas caiu 2,8 por cento ante novembro.
No setor de materiais básicos, o nível de emprego subiu 4,5 por cento ano a ano e caiu 3,4 por cento sobre o mês anterior. Já na indústria de acabamento, houve queda de 4,5 por cento na comparação anual e perda de 1,8 por cento mês a mês.
Rio de Janeiro - As vendas de materiais de construção no Brasil encerraram em queda de quase 7 por cento em 2014, no pior desempenho desde 2009, e devem recuperar apenas parte desse recuo este ano, segundo expectativa de entidade que representa o setor, divulgada nesta sexta-feira.
O setor encerrou o ano passado com uma retração de 6,6 por cento nas vendas e espera para este ano um aumento de apenas 1 por cento, estimou a Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat).
Em 2009, ano em que o país ainda sofria os efeitos da crise financeira internacional, o recuo anual das vendas foi de 8,8 por cento.
O resultado de 2014 ficou próximo da última previsão da Abramat, que apontava queda de 7 por cento, depois de várias revisões para baixo ao longo do ano.
A previsão inicial da entidade era de avanço de 4,5 por cento nas vendas de materiais de construção no país no ano passado.
A expectativa de crescimento deste ano é baseada na esperança de que o governo federal manterá atuais incentivos ao setor, como o Programa Minha Casa Minha Vida, apesar do recente ciclo de aumento de juros da economia que pode dificultar os financiamentos habitacionais.
Segundo a entidade, apenas em dezembro as vendas reais da indústria caíram 0,5 por cento na comparação anual, recuando 7,6 por cento ante novembro.
A queda do mês passado foi a décima seguida na mesma base de comparação, com o ano de 2014 tendo apenas dois meses de crescimento, em janeiro (+1,4 por cento) e fevereiro (+5,7 por cento).
"Para o próximo mês as expectativas apontam modesta recuperação dos resultados, associada principalmente às vendas no varejo", disse a Abramat.
Emprego
O nível de emprego na indústria de materiais de construção cresceu 0,9 por cento na comparação anual, mas caiu 2,8 por cento ante novembro.
No setor de materiais básicos, o nível de emprego subiu 4,5 por cento ano a ano e caiu 3,4 por cento sobre o mês anterior. Já na indústria de acabamento, houve queda de 4,5 por cento na comparação anual e perda de 1,8 por cento mês a mês.