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Varejo tem em junho pior resultado para o mês desde 2003

O crescimento das vendas no varejo no mês de junho foi de 1,7% em relação a junho de 2012

Varejo: as vendas no varejo subiram 3% no primeiro semestre, a menor variação desde 2005 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 11h17.

Rio de Janeiro - O crescimento das vendas no varejo no mês de junho, de 1,7% em relação a junho de 2012, foi o pior resultado para o mês desde 2003, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). A pesquisa mostrou ainda que as vendas no varejo subiram 3% no primeiro semestre, a menor variação desde 2005.

A coordenadora de Serviços e Comércio do instituto, Aleciana Gusmão, explica que o governo vem tirando os incentivos ao consumo, que ajudaram a impulsionar as vendas no ano passado, como a redução do IPI sobre veículos, móveis e eletrodomésticos. Além disso, destaca, o crescimento mais lento da renda das famílias e o menor volume de crédito também influenciaram o resultado. A inflação é outro ingrediente que tem limitado a expansão das vendas no varejo este ano.

O preço dos alimentos, segundo ela, vem alterando o hábito dos consumidores, que estão optando por produtos mais baratos ou reduzindo o total de itens comprados. O movimento fez o segmento de hipermercado e supermercado registrar perda de 0,8% na comparação com junho do ano passado.

Com esse resultado, o setor perdeu a liderança na composição do índice e passou de primeiro para último lugar, contribuindo negativamente com 24% da taxa. Quem ocupou a liderança no mês foi o segmento de combustíveis, que contribuiu com 48% na formação do indicador de vendas no varejo.

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A coordenadora de Serviços e Comércio do instituto, Aleciana Gusmão, explica que o governo vem tirando os incentivos ao consumo, que ajudaram a impulsionar as vendas no ano passado, como a redução do IPI sobre veículos, móveis e eletrodomésticos. Além disso, destaca, o crescimento mais lento da renda das famílias e o menor volume de crédito também influenciaram o resultado. A inflação é outro ingrediente que tem limitado a expansão das vendas no varejo este ano.

O preço dos alimentos, segundo ela, vem alterando o hábito dos consumidores, que estão optando por produtos mais baratos ou reduzindo o total de itens comprados. O movimento fez o segmento de hipermercado e supermercado registrar perda de 0,8% na comparação com junho do ano passado.

Com esse resultado, o setor perdeu a liderança na composição do índice e passou de primeiro para último lugar, contribuindo negativamente com 24% da taxa. Quem ocupou a liderança no mês foi o segmento de combustíveis, que contribuiu com 48% na formação do indicador de vendas no varejo.

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